A nova conversa sobre a eleição de São Paulo é que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) pode aceitar retirar a sua candidatura em favor de Geraldo Alckmin (PSDB). Este blog duvida que isto venha a acontecer, mas o fato é que muita gente está cogitando esta possibilidade desde a publicação do artigo do tucano José Henrique Reis Lobo na Folha, sugerindo que a aliança DEM-PSDB permaneça com o candidato mais forte na cabeça da chapa. Claro, o nome mais forte no momento é o de Geraldo Alckmin, que não abrirá mão desta eleição, do contrário seu destino é o de se tornar um novo Luiz Antonio Fleury Filho, o ex-governador que tem dificuldades sérias para se eleger deputado federal. O problema é que Kassab também não tem nada a ganhar permanecendo na prefeitura – mesmo a hipótese de uma "super-secretaria" do governo Serra não parece ser recompensa suficiente pelo abandono da disputa. De toda maneira, os demais atores – Marta Suplicy, os candidatos nanicos e os partidos que projetam alianças com alguns dos contendores, todos estão em compasso de espera para ver até onde vai o racha tucano-democrata...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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