Os depoimentos prestados até agora ao Conselho de Ética do Senado sobre o caso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) coincidem em um ponto relevante para o esclarecimento dos fatos. Tanto o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), quanto Sérgio Luiz Ferreira e Nazário Pimentel afirmaram que o presidente licenciado do senado não é ou foi sócio do usineiro João Lyra em empresas de comunicação em Alagoas, conforme denunciou a revista Veja.
Questionado sobre o assunto, Teo Vilela afirmou que nunca ouviu falar que Renan tivesse qualquer participação em empresas de comunicação. O governador também afirmou que a grande máxima de Lyra é "quando o dinheiro ou a chibata não resolve, é porque um dos dois foi pouco".
Sérgio Luiz Ferreira foi contratado por Nazário Pimentel para fazer uma auditoria n'O Jornal e permaneceu na empresa após a conclusão do estudo. Segundo o executivo, Nazário vendeu suas empresas a João Lyra apenas. Da mesma forma que o governador Teo Vilela, Ferreira jamais ouviu nada acerca de participação de Renan Calheiros na empresa.
Questionado sobre o assunto, Teo Vilela afirmou que nunca ouviu falar que Renan tivesse qualquer participação em empresas de comunicação. O governador também afirmou que a grande máxima de Lyra é "quando o dinheiro ou a chibata não resolve, é porque um dos dois foi pouco".
Sérgio Luiz Ferreira foi contratado por Nazário Pimentel para fazer uma auditoria n'O Jornal e permaneceu na empresa após a conclusão do estudo. Segundo o executivo, Nazário vendeu suas empresas a João Lyra apenas. Da mesma forma que o governador Teo Vilela, Ferreira jamais ouviu nada acerca de participação de Renan Calheiros na empresa.
Já Nazário Pimentel relatou que quando pretendia vender suas empresas, procurou vários usineiros e, após alguns contatos infrutíferos, lembrou-se do nome de Joao Lyra, a quem ainda não conhecia. Redigiu então uma carta ao senador Renan Calheiros, para que este repassasse ao usineiro Lyra. Ele explicou que Renan o apresentou a João Lyra, mas disse que o senador não participou de qualquer negociação sobre a venda, tendo, inclusive, se retirado da sala quando Nazário e João Lyra começaram a tratar da transação. E afirmou que todos os pagamentos foram feitos por João Lyra, em mãos. "João Lyra não tem honra, não tem ética", disse o empresário.
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