Está impecável o comentário de Luiz Weis sobre o comportamento da Folha de S. Paulo na cobertura do episódio envolvendo o padre Júlio Lancellotti. O jornalista do Estadão observa em seu blog Verbo Solto que a Folha deu o título "Ex-interno diz que fazia sexo por dinheiro com padre" chamada de primeira página (saiu acima da dobra e com destaque), no último dia 28/10. Na edição desta quinta-feira, continua Weis, a mesma Folha publica matéria no caderno Cotidiano com o título "Polícia conclui que padre Júlio sofreu extorsão". "Na primeira página, nada, nem uma única palavra sobre o caso", conclui o jornalista na nota "Depois da apelação, a omissão"
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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