Está impecável o comentário de Luiz Weis sobre o comportamento da Folha de S. Paulo na cobertura do episódio envolvendo o padre Júlio Lancellotti. O jornalista do Estadão observa em seu blog Verbo Solto que a Folha deu o título "Ex-interno diz que fazia sexo por dinheiro com padre" chamada de primeira página (saiu acima da dobra e com destaque), no último dia 28/10. Na edição desta quinta-feira, continua Weis, a mesma Folha publica matéria no caderno Cotidiano com o título "Polícia conclui que padre Júlio sofreu extorsão". "Na primeira página, nada, nem uma única palavra sobre o caso", conclui o jornalista na nota "Depois da apelação, a omissão"
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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