O presidente da República resolveu sair de vez do PSL, no que fez muito bem, porque o PSL, como já escrevemos aqui, não é um partido, é uma encrenca, um amontoado de gente que se juntou para a campanha do ano passado. Tinha de tudo lá, inclusive bolsonaristas... Tinha até quinta-coluna, e tinha o Bivar, uma pedra no caminho do PR.
Mas a pergunta que fica no ar é a seguinte: o novo partido- Aliança pelo Brasil - vai resolver o problema político criado a partir dos conflitos internos do PSL? Dificilmente resolverá, mas vai trazer, sim, maior coesão para a base do presidente. E tudo que Jair Messias Bolsonaro precisa é coesão, até porque no outro extremo, no PT de Lula, não há uma alma que conteste o ex-presidente, aliás até mesmo no PSOL são poucos os que têm coragem de contestar sua liderança.
Posto isto, resta claro que em 2022 Bolsonaro terá não um arrazoado, mas uma tropa fidelíssima, o que já é um bom começo para quem tenta a reeleição. Vale lembrar que até Dilma foi reeleita, portanto a vantagem é do atual mandatário. Claro que o PT e as esquerdas farão de tudo para vencer o pleito, mas este blog mais uma vez lembra que a economia, estúpido, é fator crucial. Se a retomada de fato acontecer, e deve ocorrer em algum grau, Bolsonaro desta vai fazer como o Tite faz, jogar na retranca, aquele futebolzinho horrível de se ver, mas eficiente para ganhar ou empatar. O PT, por sua vez, terá que ser um pouco mais Fernando Diniz, Telê Santana, jogar com um único volante e liberar o Dani Alves que tem, Lula, para armar na meia, não a direita, mas a esquerda.
O jogo vai ser interessante...
Mas a pergunta que fica no ar é a seguinte: o novo partido- Aliança pelo Brasil - vai resolver o problema político criado a partir dos conflitos internos do PSL? Dificilmente resolverá, mas vai trazer, sim, maior coesão para a base do presidente. E tudo que Jair Messias Bolsonaro precisa é coesão, até porque no outro extremo, no PT de Lula, não há uma alma que conteste o ex-presidente, aliás até mesmo no PSOL são poucos os que têm coragem de contestar sua liderança.
Posto isto, resta claro que em 2022 Bolsonaro terá não um arrazoado, mas uma tropa fidelíssima, o que já é um bom começo para quem tenta a reeleição. Vale lembrar que até Dilma foi reeleita, portanto a vantagem é do atual mandatário. Claro que o PT e as esquerdas farão de tudo para vencer o pleito, mas este blog mais uma vez lembra que a economia, estúpido, é fator crucial. Se a retomada de fato acontecer, e deve ocorrer em algum grau, Bolsonaro desta vai fazer como o Tite faz, jogar na retranca, aquele futebolzinho horrível de se ver, mas eficiente para ganhar ou empatar. O PT, por sua vez, terá que ser um pouco mais Fernando Diniz, Telê Santana, jogar com um único volante e liberar o Dani Alves que tem, Lula, para armar na meia, não a direita, mas a esquerda.
O jogo vai ser interessante...
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