O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, lança a sua candidatura à prefeitura de São Paulo nexta sexta-feira, dia 25, mesmo dia em que faz aniversário. O pessoal do PSB e PCdoB não deve ter gostado muito da pressa do sindicalista em colocar seu bloco na rua. A combinação era esperar até junho para ver quem estaria melhor nas pesquisas – se Paulinho, Luiza Erundina ou Aldo Rebelo – e só então fechar a candidatura do chamado "bloquinho". Paulinho, porém, largou na frente.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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