O que vai abaixo é o artigo do autor destas Entrelinhas para o Shopping News. Em primeira mão para os leitores do blog, na íntegra:
Justiça seja feita, o antigo PFL, hoje Democratas, foi o primeiro partido a lançar uma mulher com chances reais na disputa para a presidência da República, antecipando a atual tendência de comando feminino das Nações. Foi em 2002, quando a então governadora do Maranhão Roseana Sarney iniciou uma pré-campanha e aparecia muito bem nas pesquisas, atrás apenas do favorito Luiz Inácio Lula da Silva.
Para quem não lembra, a candidatura de Roseana foi abortada precocemente por uma até hoje estranha operação policial que logrou encontrar R$ 1,3 milhão no escritório da empresa Lunus, do marido de Roseana, Jorge Murad, a maior parte em notas de R$ 50. Naquela época, as fotos da dinheirama tiveram efeito devastador junto à opinião pública e Roseana renunciou à disputa. Nos bastidores, os correligionários da ex-governadora atribuíram a ação da Polícia Federal ao tucano José Serra (PSDB), também ele pré-candidato à presidência da República, que acabou não contando com o apoio do PFL justamente em função do mal estar causado pela Operação Lunus.
Agora, faltando ainda dois anos para a eleição de 2010, os Democratas parecem estar preparando o nome da senadora Kátia Abreu (TO) para uma disputa que pode contar com mais mulheres do que se imagina hoje. Caso Hillary Clinton se torne presidente dos Estados Unidos, o eleitorado brasileiro certamente ficará bastante tentado a colocar também aqui uma mulher na presidência do país.
Kátia Abreu cresceu politicamente durante a tramitação da emenda que prorrogaria a CPMF, em que a oposição conseguiu uma notável vitória, capitaneada pelos Democratas. Natural de Goiânia, a senadora se formou em Psicologia na Universidade Católica de Goiás, é mãe de três filhos e tornou-se empresária rural aos 25 anos de idade, com a morte do marido. Desde 2006, é vice-presidete da Confederação Nacional da Agricultura – foi a primeira mulher a fazer parte da diretoria da CNA. Ruralista, conservadora, determinada: é bom prestar atenção em Kátia Abreu.
Justiça seja feita, o antigo PFL, hoje Democratas, foi o primeiro partido a lançar uma mulher com chances reais na disputa para a presidência da República, antecipando a atual tendência de comando feminino das Nações. Foi em 2002, quando a então governadora do Maranhão Roseana Sarney iniciou uma pré-campanha e aparecia muito bem nas pesquisas, atrás apenas do favorito Luiz Inácio Lula da Silva.
Para quem não lembra, a candidatura de Roseana foi abortada precocemente por uma até hoje estranha operação policial que logrou encontrar R$ 1,3 milhão no escritório da empresa Lunus, do marido de Roseana, Jorge Murad, a maior parte em notas de R$ 50. Naquela época, as fotos da dinheirama tiveram efeito devastador junto à opinião pública e Roseana renunciou à disputa. Nos bastidores, os correligionários da ex-governadora atribuíram a ação da Polícia Federal ao tucano José Serra (PSDB), também ele pré-candidato à presidência da República, que acabou não contando com o apoio do PFL justamente em função do mal estar causado pela Operação Lunus.
Agora, faltando ainda dois anos para a eleição de 2010, os Democratas parecem estar preparando o nome da senadora Kátia Abreu (TO) para uma disputa que pode contar com mais mulheres do que se imagina hoje. Caso Hillary Clinton se torne presidente dos Estados Unidos, o eleitorado brasileiro certamente ficará bastante tentado a colocar também aqui uma mulher na presidência do país.
Kátia Abreu cresceu politicamente durante a tramitação da emenda que prorrogaria a CPMF, em que a oposição conseguiu uma notável vitória, capitaneada pelos Democratas. Natural de Goiânia, a senadora se formou em Psicologia na Universidade Católica de Goiás, é mãe de três filhos e tornou-se empresária rural aos 25 anos de idade, com a morte do marido. Desde 2006, é vice-presidete da Confederação Nacional da Agricultura – foi a primeira mulher a fazer parte da diretoria da CNA. Ruralista, conservadora, determinada: é bom prestar atenção em Kátia Abreu.
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.