Este blog confirmou ontem uma história que já foi de certa forma contada pelo esperto James Akel em seu blog: o que está impedindo o ex-governador Geraldo Alckmin de assumir oficialmente a candidatura a prefeito de São Paulo pelo PSDB é a falta de dinheiro. Sim, pode parecer surpreendente, mas Alckmin não está conseguindo, nas sondagens que tem feito, garantias de financiamento de sua campanha. Um alto quadro tucano contou ao blog, em off, naturalmente, que o governador José Serra (PSDB) percebeu que não conseguiria matar a candidatura de Alckmin pela via da disputa política, uma vez que Alckmin domina os diretórios estadual e municipal do PSDB, e decidiu então cortar as asinhas do ex-governador pela via "econômica": mandou avisar os empreiteiros, grandes financiadores de campanhas eleitorais, que quem ajudar Geraldinho não recebe nem do governo do Estado e muito menos da prefeitura, onde pontifica o candidato de Serra, Gilberto Kassab (DEM). Ainda segundo a mesma fonte tucana, Geraldo Alckmin vai pensar mais um pouco sobre o assunto e decide em março se concorre ou não. Quanto a ter uma garantia para disputar o governo de São Paulo em troca da desistência de concorrer à prefeitura, o grupo de Alckmin avalia que Serra não cumpriria tal acordo. E é isto que pode empurrar Geraldo para a disputa neste ano, mesmo sem dinheiro.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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