Pular para o conteúdo principal

UOL: Caixa reduz juros de crédito imobiliário para 7,5% ao ano, mais a TR

Eis enfim uma ótima notícia para retomada da economia brasileira. Redução de juros para crédito imobiliário é um passo muito positivo porque faz a roda da economia girar, impulsionando uma cadeia altamente geradora de emprego, da produção de cimento à construção civil, passando pelos segmentos de produção dos demais insumos necessários às obras.  Sim, 7,5% ainda é uma taxa alta para os níveis da Selic atuais, mas já foi um avanço e deve repercutir rapidamente, ajudando no crescimento do PIB em 2020 e 2021, pelo menos.


RESUMO DA NOTÍCIA
Antonio Temóteo
08/10/2019 09h26

• Caixa anunciou redução dos juros para financiamentos imobiliários com recursos do SBPE
• Taxa mínima passou de 8,5% ao ano mais a TR para 7,5%, mais a TR (que atualmente está zerada).
• Anúncio vem após Bradesco e Itaú também anunciarem redução nos juros
• Redução ocorre nas linhas do SFH (para imóveis de até R$ 1,5 milhão e que pode usar FGTS) e do SFI (para acima de R$ 1,5 milhão e sem uso do fundo)
• Esta é a segunda redução dos juros feita pela Caixa no ano

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje a redução dos juros para financiamentos imobiliários com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). A taxa mínima passou de 8,5% ao ano mais a TR (Taxa Referencial) para 7,5%, mais a TR (que atualmente está zerada).
A taxa máxima será de 9,5% mais a TR. As simulações podem ser feitas no site da Caixa. O anúncio do banco público é uma reação à decisão dos dois maiores bancos privados do país, que reduziram os juros do financiamento imobiliário.
sua taxa para a partir de 7,3% ao ano + TR. O Itaú cobrará a partir de 7,45% + TR.
A redução nos juros da Caixa ocorre tanto nas linhas do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis de até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de uso do fundo.
Guimarães declarou que acompanha as decisões do mercado sobre os juros das linhas de financiamento imobiliário, como as reduções anunciadas por Bradesco e Itaú. Apesar disso, ele afirmou que as linhas corrigidas pelo IPCA garantem um custo 50% mais barato aos clientes.
"Sempre [acompanhamos o mercado]. A competição é importante. Levamos em conta as duas linhas. IPCA e TR. Acreditamos que o impacto da mudança do IPCA foi muito mais relevante. A linha é substancialmente mais barata. Nossa grande aposta é a linha do IPCA", afirmou.
Segunda redução dos juros da Caixa
Essa é a segunda queda nos juros do financiamento imobiliário da Caixa. O banco público já havia anunciado em junho uma redução de até 1,25 ponto percentual nas operações do SBPE e um programa para renegociar contratos de financiamentos habitacionais para pessoas físicas.
Até o momento 114 mil clientes procuraram o banco para renegociar as dívidas, que correspondem a R$ 10,1 bilhões. A Caixa é líder do mercado imobiliário, com 69% de participação. O saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 3,6% em 12 meses e totalizou R$ 452,3 bilhões em junho de 2019.
Em agosto passado, a Caixa já havia anunciado uma nova linha de crédito para a casa própria, com juros entre 2,95% e 4,95% ao ano, mais a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Esse modelo de financiamento está disponível somente para novos contratos. Poderá ser usado para financiar até 80% do valor de imóveis novos e usados, com prazo de até 360 meses. O valor da prestação é corrigido mensalmente.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Abaixo o cancelamento

A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And

OCDE e o erro do governo na gestão das expectativas

O assunto do dia nas redes é a tal negativa dos Estados Unidos para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Enquanto os oposicionistas aproveitam para tripudiar, os governistas tentam colocar panos quentes na questão, alegando que não houve propriamente um veto à presença do Brasil no clube dos grandes, a Série A das nações. Quem trabalha com comunicação corporativa frequentemente escuta a frase "é preciso gerenciar a expectativa dos clientes". O problema todo é que o governo do presidente Bolsonaro vendeu como grande vitória a entrada com apoio de Trump - que não era líquida e certa - do país na OCDE. Ou seja, gerenciou mal a expectativa do cliente, no caso, a opinião pública brasileira. Não deixa de ser irônico que a Argentina esteja entrando na frente, logo o país vizinho cujo próximo governo provavelmente não será dos mais alinhados a Trump. A questão toda é que o Brasil não "perdeu", como o pobre Fla-Flu que impe