Scandal é uma série muito divertida. Quem gosta de política e comunicação precisa assistir. Originalmente produzida pela norte-americana ABC, estreou em 5 de abril de 2012. Criada por Shonda Rhimes, que também é sua produtora executiva, roteirista e showrunner, é um thriller político que se passa em Washington (DC).
A série tem como seu ponto mais forte a atuação de Kerry Washington, que interpreta Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Olivia Pope & Associates, empresa de gerenciamento de crises. A personagem foi inspirada na ex-assessora de imprensa do governo de George H. W. Bush, Judy Smith. Smith, além de escrever no blog What Would Judy Do? um post para cada episódio de Scandal, também é co-produtora executiva e consultora técnica da série. No Brasil, está sendo exibida na Netflix e já tem 6 temporadas, a última gravada e exibida em 2017.
Olivia Pope é tudo de bom. Resolve casos intrincados, se apaixona, tem um affair com o presidente norte americano Fitzgerald Grant III (Tony Goldwyn), e é uma mulher forte e decidida. Conta com a ajuda de uma equipe de “gladiadores”, como se denominam, que tem um hacker absurdamente engraçado, uma ruiva experiente, uma jovem salva por Pope de um possível assassinato, e um negro devotado à chefe, também negra. Na Casa Branca temos o chefe de gabinete Cyrus Beene (Jeff Perry), loiro, homossexual e casado com um jornalista que quase arruína sua carreira, e a esposa do presidente, Mellie, interpretada por Bellamy Young. Tudo muito politicamente correto.
O que mais encanta no desenrolar da série são os casos inspirados em episódios que soam muito críveis, alguns claramente baseados em fatos que já aconteceram nos Estados Unidos. Ao contrário de Designated Survivor, em que tudo é surreal, a começar pela existência de um “sobrevivente designado”, que assume a presidência após a morte do mandatário e de todos os seus possíveis substitutos, em Scandal tudo poderia ter de fato acontecido. Ou quase tudo.
Quem trabalha com comunicação corporativa se delicia vendo Olivia Pope trabalhar. Astúcia, rapidez de raciocínio, solução na ponta da língua, ela é tudo que um consultor deste segmento precisa ter para ser bem-sucedido.
Aqui no Brasil são raras as Olivias Popes, o autor dessas linhas tem a sorte de trabalhar com o melhor deles, melhor de um clube restrito, dá para contar em uma mão os profissionais que fazem este trabalho no país. Gente que assessorou envolvidos com a Lava Jato, não apenas as construtoras, mas companhias de diversos setores.
Todo mundo tem direito à defesa, e no caso da Comunicação, trata-se de defesa de reputação e imagem das pessoas, é um campo muito rico e no qual se aprende rápido que não dá para piscar, a reação precisa ser imediata, ainda mais em tempos de redes sociais, em que escândalos podem acabar com a imagem de companhias, empresas ou pessoas em um único tuíte – Joice Hasselman que o diga. Escândalo, dica da semana, uma série obrigatória para quem trabalha no ramo e divertida para todo mundo. Vale a pena assistir. Por Luiz Antonio Magalhães em 25/10/2019
A série tem como seu ponto mais forte a atuação de Kerry Washington, que interpreta Olivia Pope, uma ex-funcionária da Casa Branca responsável pela criação da Olivia Pope & Associates, empresa de gerenciamento de crises. A personagem foi inspirada na ex-assessora de imprensa do governo de George H. W. Bush, Judy Smith. Smith, além de escrever no blog What Would Judy Do? um post para cada episódio de Scandal, também é co-produtora executiva e consultora técnica da série. No Brasil, está sendo exibida na Netflix e já tem 6 temporadas, a última gravada e exibida em 2017.
Olivia Pope é tudo de bom. Resolve casos intrincados, se apaixona, tem um affair com o presidente norte americano Fitzgerald Grant III (Tony Goldwyn), e é uma mulher forte e decidida. Conta com a ajuda de uma equipe de “gladiadores”, como se denominam, que tem um hacker absurdamente engraçado, uma ruiva experiente, uma jovem salva por Pope de um possível assassinato, e um negro devotado à chefe, também negra. Na Casa Branca temos o chefe de gabinete Cyrus Beene (Jeff Perry), loiro, homossexual e casado com um jornalista que quase arruína sua carreira, e a esposa do presidente, Mellie, interpretada por Bellamy Young. Tudo muito politicamente correto.
O que mais encanta no desenrolar da série são os casos inspirados em episódios que soam muito críveis, alguns claramente baseados em fatos que já aconteceram nos Estados Unidos. Ao contrário de Designated Survivor, em que tudo é surreal, a começar pela existência de um “sobrevivente designado”, que assume a presidência após a morte do mandatário e de todos os seus possíveis substitutos, em Scandal tudo poderia ter de fato acontecido. Ou quase tudo.
Quem trabalha com comunicação corporativa se delicia vendo Olivia Pope trabalhar. Astúcia, rapidez de raciocínio, solução na ponta da língua, ela é tudo que um consultor deste segmento precisa ter para ser bem-sucedido.
Aqui no Brasil são raras as Olivias Popes, o autor dessas linhas tem a sorte de trabalhar com o melhor deles, melhor de um clube restrito, dá para contar em uma mão os profissionais que fazem este trabalho no país. Gente que assessorou envolvidos com a Lava Jato, não apenas as construtoras, mas companhias de diversos setores.
Todo mundo tem direito à defesa, e no caso da Comunicação, trata-se de defesa de reputação e imagem das pessoas, é um campo muito rico e no qual se aprende rápido que não dá para piscar, a reação precisa ser imediata, ainda mais em tempos de redes sociais, em que escândalos podem acabar com a imagem de companhias, empresas ou pessoas em um único tuíte – Joice Hasselman que o diga. Escândalo, dica da semana, uma série obrigatória para quem trabalha no ramo e divertida para todo mundo. Vale a pena assistir. Por Luiz Antonio Magalhães em 25/10/2019
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