A reforma da Previdência finalmente foi aprovada. Como já foi apontado aqui, era um passo fundamental para que o Brasil pudesse voltar a crescer. Não é uma questão política, é um problema demográfico e matemático, porque a conta não fecha: se a população envelhece e se aposenta, alguém tem que pagar, isto é, o sistema precisa de mais recursos para oferecer o benefício aos que se retiram do mercado de trabalho. Se o texto com as regras aprovadas era o melhor, são outros quinhentos, e aí é que o bicho pega.
De qualquer maneira, melhor uma reforma do que nenhuma. Agora o governo precisará mostrar ao que veio, porque esta era uma pauta de anos atrás, não uma novidade desta gestão. Em tese, a próxima será a reforma tributária ou talvez a política, ambas fundamentais.
Mas será que a economia vai reagir? Os sinais até aqui são positivos, mas muito tímidos ainda. E da reação da economia depende o futuro do governo e a reeleição do presidente. Há quem aposte que Bolsonaro sem pauta nem agenda vai jogar todas as fichas no "ruim comigo, pior sem", ou melhor, "pior com o PT". Muito pouco para quem pretende permanecer oito anos no comando do país e arriscado, especialmente se as esquerdas se unirem em torno de Lula, caso ele possa se candidatar.
Ruim para o país a permanência da polarização do "nós contra eles", mas parece ser o que temos para hoje e amanhã. Terceira via, por enquanto, é só ilusão, nenhum nome, nem mesmo o de Luciano Huck, parece escapar da polarização, infelizmente, porque do ponto de vista do cidadão comum e também dos negócios, o ideal seria que a política fosse deixada de lado em prol do crescimento mais robusto da economia.
De qualquer maneira, melhor uma reforma do que nenhuma. Agora o governo precisará mostrar ao que veio, porque esta era uma pauta de anos atrás, não uma novidade desta gestão. Em tese, a próxima será a reforma tributária ou talvez a política, ambas fundamentais.
Mas será que a economia vai reagir? Os sinais até aqui são positivos, mas muito tímidos ainda. E da reação da economia depende o futuro do governo e a reeleição do presidente. Há quem aposte que Bolsonaro sem pauta nem agenda vai jogar todas as fichas no "ruim comigo, pior sem", ou melhor, "pior com o PT". Muito pouco para quem pretende permanecer oito anos no comando do país e arriscado, especialmente se as esquerdas se unirem em torno de Lula, caso ele possa se candidatar.
Ruim para o país a permanência da polarização do "nós contra eles", mas parece ser o que temos para hoje e amanhã. Terceira via, por enquanto, é só ilusão, nenhum nome, nem mesmo o de Luciano Huck, parece escapar da polarização, infelizmente, porque do ponto de vista do cidadão comum e também dos negócios, o ideal seria que a política fosse deixada de lado em prol do crescimento mais robusto da economia.
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