Matéria da Folha publicada nesta tarde informa que o presidente Jair Bolsonaro busca saída jurídica para deixar PSL e evitar cassação de deputados. Segundo a Folha, o recado foi dado por ele a deputados e advogados em reunião na tarde desta quarta-feira no Palácio do Planalto.
"O anúncio de mudança de partido, contudo, não deve ser feito imediatamente. A equipe jurídica que assessora o presidente trabalha agora na construção de uma saída para evitar que os deputados aliados que queiram migrar de legenda com Bolsonaro percam seus mandatos por infidelidade partidária", informa a Folha.
"Por enquanto, eu continuo. Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. Tudo bem. O problema não é meu, o pessoal quer um partido diferente, atuante. Este partido está estagnado. Não tem crise, não tem o que alimentar. Não tem confusão nenhuma", disse em rápida entrevista aos jornalistas.
A motivação de Bolsonaro parece clara - se desvincilhar de um partido que a rigor nunca foi um partido, mas um aglomerado que se uniu para a sua campanha, com o interesse de surfar na onda que o elegeu, mas com origens, ações e pensamentos distintos.
Em tese, o governo teria ao final do processo um enfraquecimento em sua base parlamentar, mas isto é bastante relativo. Uma agremiação mais coesa fortalece seu nome para a campanha de 2022, e embora muita gente ache que ainda é cedo para pensar em 2022, o mecanismo da reeleição faz com que a um presidente com chances de se reeleger, como é o caso do atual mandatário, transforme o Planalto em bunker eleitoral muito cedo - não foi diferente com Lula e Dilma, por exemplo, e nem mesmo com Fernando Henrique, que lutou para mudar a lei e permitir a possibilidade, que à época era vetada.
Difícil prever o que vem pela frente e se os parlamentares "dissidentes" em relação ao atual presidente e que o tem criticado vão bancar este posicionamento quando as eleições se aproximarem se o presidente estiver popular e com chances de vitória. Bolsonaro tem vasta experiência de anos no baixo clero e conhece este jogo muito bem. Está apenas jogando.
"O anúncio de mudança de partido, contudo, não deve ser feito imediatamente. A equipe jurídica que assessora o presidente trabalha agora na construção de uma saída para evitar que os deputados aliados que queiram migrar de legenda com Bolsonaro percam seus mandatos por infidelidade partidária", informa a Folha.
"Por enquanto, eu continuo. Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. Tudo bem. O problema não é meu, o pessoal quer um partido diferente, atuante. Este partido está estagnado. Não tem crise, não tem o que alimentar. Não tem confusão nenhuma", disse em rápida entrevista aos jornalistas.
A motivação de Bolsonaro parece clara - se desvincilhar de um partido que a rigor nunca foi um partido, mas um aglomerado que se uniu para a sua campanha, com o interesse de surfar na onda que o elegeu, mas com origens, ações e pensamentos distintos.
Em tese, o governo teria ao final do processo um enfraquecimento em sua base parlamentar, mas isto é bastante relativo. Uma agremiação mais coesa fortalece seu nome para a campanha de 2022, e embora muita gente ache que ainda é cedo para pensar em 2022, o mecanismo da reeleição faz com que a um presidente com chances de se reeleger, como é o caso do atual mandatário, transforme o Planalto em bunker eleitoral muito cedo - não foi diferente com Lula e Dilma, por exemplo, e nem mesmo com Fernando Henrique, que lutou para mudar a lei e permitir a possibilidade, que à época era vetada.
Difícil prever o que vem pela frente e se os parlamentares "dissidentes" em relação ao atual presidente e que o tem criticado vão bancar este posicionamento quando as eleições se aproximarem se o presidente estiver popular e com chances de vitória. Bolsonaro tem vasta experiência de anos no baixo clero e conhece este jogo muito bem. Está apenas jogando.
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