A nota publicada na seção Erramos desta terça-feira na Folha de S. Paulo é típica de quem não quer dar o braço a torcer: "Diferentemente do que informou a chamada 'Secretário diz que já sabia de risco na quinta', José Luiz Portella não disse que sabia na quinta que instrumentos de medição detectaram problemas no túnel, mas, sim, que ocorreram problemas naquele dia." Afinal, o secretário de Transportes sabia ou não sabia do risco de desabamento na quinta-feira? Em carta ao jornal, ele diz que não. A reportagem da Folha não conseguiu "bancar" a informação, mas também não desmentiu o que apurou: de alguma coisa, Portella soube. Essa história da cratera de Pinheiros ainda vai acabar com certas reputações. Serra sabe disto.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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