Está todo mundo falando sobre a história da censura imposta pela justiça brasileira ao site You Tube. O caso é de um ridículo tão grande que dá até preguiça comentar. A decisão é absurda por vários motivos, entre eles do de ser totalmente ineficaz. Quem quiser ver o tal vídeo com a performance da apresentadora Daniela Cicarelli vai continuar conseguindo, em menos de três cliques. A menos, é claro, que o juizinho que deu a sentença resolva impor a censura de toda a internet brasileira. Se os 15 minutos de fama com a censura ao You Tube não satisfizerem o ego do magistrado, ninguém se espante se a sentença for reformada para ampliar a censura. Neste país, nada é impossível.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue
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