A julgar pelo resultado da reunião dos governadores de Estado realizada na tarde de hoje, em Brasília, o presidente Lula vai ter que colocar a mão no bolso na negociação com os novos governantes estaduais. A lista de pedidos é enorme e começa com o compartilhamento da CMPF, o que é inédito, passaando pelo alongamento das dívidas com a União, entre outras reivindicações, nenhuma delas propriamente barata. Se o presidente quiser ter um início de mandato tranquilo, inclusive com a aprovação célere dos projetos do PAC no Congresso, onde o peso político dos novos governadores será grande, é bom atender algumas das reivindicações dos Estados. É bom lembrar, porém, que o presidente não nasceu ontem e certamente estava esperando algum tipo de reclame dos governadores, de forma que é até provável que a equipe econômica tenha reservado recursos para este tipo de pleito. Os próximo capítulo desta novela ocorre dia 6 de março, na reunião dos governadores com o presidente. Até lá, a negociação vai correr nos bastidores.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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