O governador José Serra (PSDB) está levando bem a sério a sua tentativa de suceder o presidente Lula em 2010. Nesta segunda-feira, anuncia a nomeação de Geraldo Alckmin para a secretaria do Desenvolvimento de São Paulo. Todo o meio político paulista sabe o que Serra pensa de Alckmin. Coisa boa, não é. A atitude do ex-governador de sair candidato à prefeitura de São Paulo no ano passado irritou profundamente não apenas o governador, mas todo tucanato ligado a Serra. Em off, especialmente, os serristas se referiam a Alckmin de maneira no mínimo bastante deselegante.
Como diz o ditado, porém, águas passadas não movem moinhos. Serra agora está olhando para frente e não quer permitir dissidências em São Paulo, tendo o colega mineiro Aécio Neves em seu encalço pela vaga de presidenciável do PSDB. Resolveu então compor com Alckmin, que para a surpresa de muita gente aceitou a migalha oferecida pelo governador. Sim, porque a secretaria de Desenvolvimento não é nenhuma Brastemp, não tem dinheiro nem visibilidade, a grande vedete da pasta é a Fatec... Talvez a surra tomada na eleição municipal tenha acendido um sinal amarelo entre os alckmistas, levando o líder da turma a aceitar o cargo para manter-se em evidência na mídia. A menos, e esta é uma hipótese para ser levada em consideração, que a nomeação de Alckmin tenha passado por uma negociação mais ampla, envolvendo a vaga de candidato a governador pelo PSDB em 2010.
Neste caso, Alckmin estaria no time de Serra não pela secretaria chinfrim que recebeu, mas pela promessa da vaga de postulante ao Bandeirantes no próximo ano. Uma chapa que poderia contar com um nome do DEM - talvez Afif Domingos - na vaga de vice e o peemedebista Orestes Quércia concorrendo ao Senado. Nomes bem mais consistentes em termos eleitorais do que o do secretário Aloysio Nunes Ferreira, preferido de Serra para a disputa do governo.
Como diz o ditado, porém, águas passadas não movem moinhos. Serra agora está olhando para frente e não quer permitir dissidências em São Paulo, tendo o colega mineiro Aécio Neves em seu encalço pela vaga de presidenciável do PSDB. Resolveu então compor com Alckmin, que para a surpresa de muita gente aceitou a migalha oferecida pelo governador. Sim, porque a secretaria de Desenvolvimento não é nenhuma Brastemp, não tem dinheiro nem visibilidade, a grande vedete da pasta é a Fatec... Talvez a surra tomada na eleição municipal tenha acendido um sinal amarelo entre os alckmistas, levando o líder da turma a aceitar o cargo para manter-se em evidência na mídia. A menos, e esta é uma hipótese para ser levada em consideração, que a nomeação de Alckmin tenha passado por uma negociação mais ampla, envolvendo a vaga de candidato a governador pelo PSDB em 2010.
Neste caso, Alckmin estaria no time de Serra não pela secretaria chinfrim que recebeu, mas pela promessa da vaga de postulante ao Bandeirantes no próximo ano. Uma chapa que poderia contar com um nome do DEM - talvez Afif Domingos - na vaga de vice e o peemedebista Orestes Quércia concorrendo ao Senado. Nomes bem mais consistentes em termos eleitorais do que o do secretário Aloysio Nunes Ferreira, preferido de Serra para a disputa do governo.
Oi Luís,
ResponderExcluirCom certeza Alckimim está visando a cadeira de govenador...de bobo não tem nada! sabe aquela história, se não tem tu, vai tu mesmo? perdeu a prefeitura, retorna pro Palácio dos Bandeirantes. Mas Serra é esperto, pelo menos este está fora do páreo pra 2010, não é mesmo? kkk
abraços!!!
É claro que com Alckimin à frente da secretaria de desenvolvimento estaremos muito mais desenvolvidos. O ilibado irmão da Opus Dei não está preocupado com seu futuro político, pois tem votos suficientes para a vereança em Pindamonhangaba (ou será Guaratinguetá). Enfim, o desenvolvimento está em boas mãos ( o irmão não foi secretário de privatização do Covas, alem de vice?).
ResponderExcluirVamos ter a privada desenvolvida, e eu continuo palhaço e paulista.
Palhaço paulista