O senador José Sarney (PMDB-AP) pode ser acusado de muita coisa – e os seus adversários locais falam horrores da situação do Maranhão após a longa dinastia da família no Estado–, mas é preciso reconhecer que Sarney é um craque da política. Cinco ou seis meses atrás, um empreiteiro do Nordeste contou a uma fonte deste blog que emissários do senador avisavam que ele "não abria mão" da presidência do Senado e já estava em campanha. Em público, porém, Sarney jamais assume a sua candidatura e vai esticando a corda até mais não poder. Já faz alguns dias que vem alegando uma gripe para evitar um encontro com o presidente Lula, que deseja saber se Sarney realmente disputará a eleição no Senado. Lula quer Sarney na presidência da Casa, mas é preciso que o candidato se assuma enquanto tal. O problema é que o PT não está gostando muito da idéia de ver o PMDB no comando das duas casas legislativas. Sarney sabe disto e vai enrolar mais um pouco para anunciar a sua candidatura, a fim de reduzir o tempo de articulação dos petistas em torno de uma outra candidatura na Câmara Federal. No fundo, porém, o grande prejudicado com isto tudo é o deputado Michel Temer (PMDB-SP), candidato à presidência da Câmara. Para este blog, não será surpresa se Temer acordar como o patinho feio do Congresso no dia 3 de fevereiro, após a eleição do dia 2...
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Prezado Editor Blog Entrelinhas,
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog.Vou adicioná-lo entr emeus favoritos.
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Abraço