A notícia abaixo, da BBC Brasil, revela que o Brasil deverá ser o único país, entre 35 pesquisados pela OCDE, a escapar dos efeitos mais contundentes da crise financeira global. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o país não sofrerá uma forte desaceleração da economia em 2009.
Este blog aposta que nove entre dez colunistas econômicos que escrevem nos jornalões atribuirão o bom desempenho brasileiro aos "fundamentos herdados do governo Fernando Henrique Cardoso". A turma esquece rápido, como se sabe: o que Lula herdou foi um país quebrado, com o dólar na casa do chapéu, o risco país em quase 2,6 mil pontos e inflação com dois dígitos. Mas não tem jeito, a tese da "herança bendita" já se tornou corrente entre os ilustres comentadores, muitos deles egressos do governo anterior. Felizmente, a palavra desta gente tem cada vez menos peso no debate político real, que se dá nas ruas, nos lares, nos botequins e que de fato define o pensamento (e o voto) do povão.
Abaixo, a matéria da correspondente da BBC Brasil, reproduzida pela Folha Online.
Brasil é o único em 35 países "a escapar de forte desaceleração", diz OCDE
DANIELA FERNANDES
de Paris para a BBC Brasil
As perspectivas econômicas para o Brasil continuam mais positivas do que para os países ricos e outras grandes economias emergentes, como China, Índia e Rússia, segundo relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgada nesta segunda-feira em Paris.
A organização prevê que o Brasil é o único dos 35 países analisados no novo Indicador Composto Avançado que não deverá registrar forte desaceleração econômica nos próximos seis meses.
"Os Indicadores Compostos Avançados em relação a novembro de 2008 sinalizam uma desaceleração profunda nas sete grandes economias mundiais e para as grandes economias que não são membros da OCDE, principalmente a China, a Índia e a Rússia", afirma o relatório.
Já em relação ao Brasil, como havia previsto no início de dezembro passado, com dados relativos a outubro de 2008, a OCDE estima que o país deverá registrar apenas uma "leve desaceleração" de sua atividade econômica.
Este blog aposta que nove entre dez colunistas econômicos que escrevem nos jornalões atribuirão o bom desempenho brasileiro aos "fundamentos herdados do governo Fernando Henrique Cardoso". A turma esquece rápido, como se sabe: o que Lula herdou foi um país quebrado, com o dólar na casa do chapéu, o risco país em quase 2,6 mil pontos e inflação com dois dígitos. Mas não tem jeito, a tese da "herança bendita" já se tornou corrente entre os ilustres comentadores, muitos deles egressos do governo anterior. Felizmente, a palavra desta gente tem cada vez menos peso no debate político real, que se dá nas ruas, nos lares, nos botequins e que de fato define o pensamento (e o voto) do povão.
Abaixo, a matéria da correspondente da BBC Brasil, reproduzida pela Folha Online.
Brasil é o único em 35 países "a escapar de forte desaceleração", diz OCDE
DANIELA FERNANDES
de Paris para a BBC Brasil
As perspectivas econômicas para o Brasil continuam mais positivas do que para os países ricos e outras grandes economias emergentes, como China, Índia e Rússia, segundo relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgada nesta segunda-feira em Paris.
A organização prevê que o Brasil é o único dos 35 países analisados no novo Indicador Composto Avançado que não deverá registrar forte desaceleração econômica nos próximos seis meses.
"Os Indicadores Compostos Avançados em relação a novembro de 2008 sinalizam uma desaceleração profunda nas sete grandes economias mundiais e para as grandes economias que não são membros da OCDE, principalmente a China, a Índia e a Rússia", afirma o relatório.
Já em relação ao Brasil, como havia previsto no início de dezembro passado, com dados relativos a outubro de 2008, a OCDE estima que o país deverá registrar apenas uma "leve desaceleração" de sua atividade econômica.
Luiz Antonio, acho que já abandonaram a estratégia de dizer que tudo é mérito de FHC. Nesta semana, vi o Guillon de Albuquerque falando na TV que o Brasil só não está sendo muito afetado pela crise por culpa do que ele chamou de "caipirice". Noutras palavras, estaríamos sendo beneficiados pelo fato de o país não estar devidamente integrado na economia global. Quis dizer eles que estamos nos aproveitando de nossos defeitos. Resumindo: fôssemos um país mais integrado, mais antenado e mais competitivo, e estaríamos ferrados! Essa tucanalhada é brincadeira...
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