Enquanto a crise econômica domina o noticário, ninguém deu muita bola para o lançamento, na quarta-feira, da candidatura de Michel Temer (PMDB) à presidência da Câmara dos Deputados. Por que justo agora, antes do término da eleição municipal e no meio da turbulência nos mercados financeiros? Um marqueteiro jamais recomendaria que a candidatura fosse tornada pública numa hora dessas, certamente recomendaria o adiamento da data. Ora, a razão é simples. A eleição da Câmara não é um pleito aberto, com voto do povão. É um processo que se dá no âmbito do Congresso e ali dentro todo mundo está informado sobre o que está acontecendo. E o que está acontecendo é que a candidatura do deputado Ciro Nogueira (PP-PI) cresceu e já começa a ameaçar as pretensões de Temer, que julgava ter uma eleição tranquila para um cargo que já ocupou. Ademais, a bancada do PMDB no Senado não está gostando muito da idéia de deixar a presidência para o PT e também acaba se tornando outra pedra no sapato de Michel Temer. O que o esperto presidente nacional do PMDB está tentando agora é criar um "fato consumado" e c0mprometer o PT com a sua candidatura. Se a manobra vai funcionar, só o tempo vai dizer, mas este blog tem a ligeira sensação de que ao se lançar, Temer ficou mais longe do que perto da cadeira de presidente da Câmara.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Bom Dia Luiz,
ResponderExcluirgostaria que vocẽ comentasse porque a nossa "grande" mídia não repercurtiu a capa da Carta Capital e a matéria que diz sobre as falcutruas do Supremo presidente Gilmar Mendes.
Abraços.