Enquanto a crise econômica domina o noticário, ninguém deu muita bola para o lançamento, na quarta-feira, da candidatura de Michel Temer (PMDB) à presidência da Câmara dos Deputados. Por que justo agora, antes do término da eleição municipal e no meio da turbulência nos mercados financeiros? Um marqueteiro jamais recomendaria que a candidatura fosse tornada pública numa hora dessas, certamente recomendaria o adiamento da data. Ora, a razão é simples. A eleição da Câmara não é um pleito aberto, com voto do povão. É um processo que se dá no âmbito do Congresso e ali dentro todo mundo está informado sobre o que está acontecendo. E o que está acontecendo é que a candidatura do deputado Ciro Nogueira (PP-PI) cresceu e já começa a ameaçar as pretensões de Temer, que julgava ter uma eleição tranquila para um cargo que já ocupou. Ademais, a bancada do PMDB no Senado não está gostando muito da idéia de deixar a presidência para o PT e também acaba se tornando outra pedra no sapato de Michel Temer. O que o esperto presidente nacional do PMDB está tentando agora é criar um "fato consumado" e c0mprometer o PT com a sua candidatura. Se a manobra vai funcionar, só o tempo vai dizer, mas este blog tem a ligeira sensação de que ao se lançar, Temer ficou mais longe do que perto da cadeira de presidente da Câmara.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Bom Dia Luiz,
ResponderExcluirgostaria que vocẽ comentasse porque a nossa "grande" mídia não repercurtiu a capa da Carta Capital e a matéria que diz sobre as falcutruas do Supremo presidente Gilmar Mendes.
Abraços.