O PSDB é um partido engraçado. Foi fragorosamente derrotado nas urnas na eleição municipal deste ano – elegeu apenas 4 prefeitos em capitais de Estado –, perdeu eleitorado em relação a 2004 e elegeu menos prefeitos do que há quatro anos. Mesmo assim, os tucanos conseguem passar na grande imprensa a imagem de que foram bem eleitoralmente e de que quem perdeu foi o PT, que apesar das derrotas duras no segundo turno, conseguiu ampliar o eleitorado e o número de prefeitos eleitos em pouco mais de 40%, comparativamente a 2004. É verdade que o governador José Serra, de São Paulo, se deu bem com a vitória do seu candidato na capital, o democrata Gilberto Kassab. O grande trunfo de Serra, porém, já começa a ser ofuscado pelo desempenho midiático do correligionário e governador de Minas Aécio Neves, que nos últimos dias vem pautando a cobertura política de uma maneira simples e eficaz, qual seja a de dizer o que pensa em alto e bom som.
Serra é mesmo um político azarado. Quando tudo indicava que ele teria uma eleição tranquila em 2006, com Lula ferido pelo escândalo do Mensalão, veio Geraldo Alckmin e puxou-lhe o tapete, tirando o então prefeito de São Paulo da disputa presidencial. Agora é a vez de Aécio começar a sinalizar que se Serra pensa que já é o candidato do PSDB à presidência em 2010, é melhor tirar o cavalinho da chuva e colocar o seu nome para uma disputa interna, na forma de prévias, como fazem os americanos. Ora, isto é tudo que Serra não gosta. Tem que perder tempo debatendo, é preciso convecer os integrantes do partido com direito a voto, enfim, é preciso perder tempo em uma disputa democrática, coisa que todo mundo sabe que o governador de São Paulo não aceita bem. No fundo, José Serra gostaria de viver uma situação em que o partido implorasse para que ele assumisse a candidatura presidencial. Mas isto vai acontecer, pelo que se vê na ação de Aécio Neves ainda em 2008, dois anos antes do pleito.
No fundo, o maior eleitor de Serra hoje é a crise financeira. Para os tucanos, o "quanto pior, melhor" já virou um mote de sobrevivência política. Se o país chegar em 2010 de pé, com a economia em bom estado, o governador de São Paulo teria suas chances brutalmente diminuídas. Já se a crise pegar forte no bolso dos brasileiros, aí ele pode se colocar como o salvador da pátria, homem experiente e que conhece bem os fundamentos da economia. O problema todo é que pode haver um Aécio no caminho, dentro no PSDB ou fora dele – no PMDB, por exemplo. Que Aécio já demonstrou muito mais jogo de cintura e traquejo político do que Serra, não resta a menor sombra de dúvida. Mas é precisos esperar os próximos passos do governador mineiro para enfim perceber se ele também possui o arrojo dos grandes líderes, dos que avançam sem medo de olhar para trás e se arrepender. O jogo está só começando.
Serra é mesmo um político azarado. Quando tudo indicava que ele teria uma eleição tranquila em 2006, com Lula ferido pelo escândalo do Mensalão, veio Geraldo Alckmin e puxou-lhe o tapete, tirando o então prefeito de São Paulo da disputa presidencial. Agora é a vez de Aécio começar a sinalizar que se Serra pensa que já é o candidato do PSDB à presidência em 2010, é melhor tirar o cavalinho da chuva e colocar o seu nome para uma disputa interna, na forma de prévias, como fazem os americanos. Ora, isto é tudo que Serra não gosta. Tem que perder tempo debatendo, é preciso convecer os integrantes do partido com direito a voto, enfim, é preciso perder tempo em uma disputa democrática, coisa que todo mundo sabe que o governador de São Paulo não aceita bem. No fundo, José Serra gostaria de viver uma situação em que o partido implorasse para que ele assumisse a candidatura presidencial. Mas isto vai acontecer, pelo que se vê na ação de Aécio Neves ainda em 2008, dois anos antes do pleito.
No fundo, o maior eleitor de Serra hoje é a crise financeira. Para os tucanos, o "quanto pior, melhor" já virou um mote de sobrevivência política. Se o país chegar em 2010 de pé, com a economia em bom estado, o governador de São Paulo teria suas chances brutalmente diminuídas. Já se a crise pegar forte no bolso dos brasileiros, aí ele pode se colocar como o salvador da pátria, homem experiente e que conhece bem os fundamentos da economia. O problema todo é que pode haver um Aécio no caminho, dentro no PSDB ou fora dele – no PMDB, por exemplo. Que Aécio já demonstrou muito mais jogo de cintura e traquejo político do que Serra, não resta a menor sombra de dúvida. Mas é precisos esperar os próximos passos do governador mineiro para enfim perceber se ele também possui o arrojo dos grandes líderes, dos que avançam sem medo de olhar para trás e se arrepender. O jogo está só começando.
Magalhães
ResponderExcluirA marta perdeu
mas que se dane
o Sao Paulo vai ser campeão
porraaaaaaaaaaaaaaaaa
e o Obama vai levar nos EUA
falando em Obama, vc acha que o Obama é o Lula dos Estados Unidos ? na simbologia ?