O que vai abaixo é o artigo do autor do blog para o Shopping News, encarte semanal que circula às sextas-feiras junto com o DCI.
Exatamente vinte anos depois da promulgação da Constituição Cidadã, em 5 de outubro de 1988, os eleitores brasileiros voltam às urnas mais uma vez neste domingo, em uma rotina democrática que felizmente vem se consolidando a cada novo escrutínio.
Vinte anos se passaram como um raio. Nestes anos todos, a política aprontou muitas surpresas, algumas positivas, outras nem tanto. Quem poderia imaginar, no final dos anos 80, que Ulysses Guimarães, o grande articulador da Constituinte, não apenas não se tornaria presidente do Brasil como acabaria morrendo em um acidente de helicóptero? Quem, naqueles anos difíceis para a economia nacional, diria que o primeiro presidente eleito pelo voto direto sofreria processo de impedimento e seria defenestrado do Poder sem que isto causasse uma crise institucional de graves proporções?
Mais interessante ainda é que tudo isto já faz parte da, digamos assim, “memória democrática” do País e não causa nenhuma estranheza nos brasileiros. O craque Pelé uma vez cometeu um deslize grande ao dizer que o brasileiro não sabia votar. Ora, não apenas sabe votar como percebe quando comete algum erro e sabe pressionar para tirar do cargo quem comete desatinos em seu exercício.
A verdade é que a eleição é uma grande festa, um momento em que cada um de nós vai para o seu colégio eleitoral e se faz representar. Muita gente gosta de criticar os políticos, dizer que ninguém presta ou que “todos roubam”. Devagar com o andor, o santo é de barro: quem elege a turma “que não presta” ou que “só faz roubar” somos nós, não é nenhum alienígena que baixa aqui de dois em dois anos, digita um número qualquer na urna eletrônica e aperta ‘confirma’. No Executivo e no Legislativo, os políticos eleitos espelham a vontade da maioria dos eleitores.
Tem gente que não gosta do sistema, mas é sempre bom lembrar que até agora ninguém inventou algo melhor do que a democracia para dar conta desta complicada tarefa de organizar os conflitos que surgem na sociedade. O problema é democracia que dá trabalho, custa dinheiro e não deixa todo mundo satisfeito, apenas os grupos que conseguem se articular e constituir uma maioria...
Domingo, o eleitor terá a chance de dar o seu pitaco na construção da democracia brasileira. Ao escolher o que julga melhor para a sua cidade, estará fazendo história, exatamente como fez Ulysess há 20 anos, ao promulgar a Constituição de 88.
Exatamente vinte anos depois da promulgação da Constituição Cidadã, em 5 de outubro de 1988, os eleitores brasileiros voltam às urnas mais uma vez neste domingo, em uma rotina democrática que felizmente vem se consolidando a cada novo escrutínio.
Vinte anos se passaram como um raio. Nestes anos todos, a política aprontou muitas surpresas, algumas positivas, outras nem tanto. Quem poderia imaginar, no final dos anos 80, que Ulysses Guimarães, o grande articulador da Constituinte, não apenas não se tornaria presidente do Brasil como acabaria morrendo em um acidente de helicóptero? Quem, naqueles anos difíceis para a economia nacional, diria que o primeiro presidente eleito pelo voto direto sofreria processo de impedimento e seria defenestrado do Poder sem que isto causasse uma crise institucional de graves proporções?
Mais interessante ainda é que tudo isto já faz parte da, digamos assim, “memória democrática” do País e não causa nenhuma estranheza nos brasileiros. O craque Pelé uma vez cometeu um deslize grande ao dizer que o brasileiro não sabia votar. Ora, não apenas sabe votar como percebe quando comete algum erro e sabe pressionar para tirar do cargo quem comete desatinos em seu exercício.
A verdade é que a eleição é uma grande festa, um momento em que cada um de nós vai para o seu colégio eleitoral e se faz representar. Muita gente gosta de criticar os políticos, dizer que ninguém presta ou que “todos roubam”. Devagar com o andor, o santo é de barro: quem elege a turma “que não presta” ou que “só faz roubar” somos nós, não é nenhum alienígena que baixa aqui de dois em dois anos, digita um número qualquer na urna eletrônica e aperta ‘confirma’. No Executivo e no Legislativo, os políticos eleitos espelham a vontade da maioria dos eleitores.
Tem gente que não gosta do sistema, mas é sempre bom lembrar que até agora ninguém inventou algo melhor do que a democracia para dar conta desta complicada tarefa de organizar os conflitos que surgem na sociedade. O problema é democracia que dá trabalho, custa dinheiro e não deixa todo mundo satisfeito, apenas os grupos que conseguem se articular e constituir uma maioria...
Domingo, o eleitor terá a chance de dar o seu pitaco na construção da democracia brasileira. Ao escolher o que julga melhor para a sua cidade, estará fazendo história, exatamente como fez Ulysess há 20 anos, ao promulgar a Constituição de 88.
Olá Luiz, eu gostei muito do seu blog. Ele é muito bom.
ResponderExcluirParabéns!
Um abraço