O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse faz alguns dias que o real estava "hipervalorizado", dando a entender que fosse ele o presidente da República, permitiria que a moeda brasileira se desvalorizasse em relação ao dólar. Bem, com o agravamento da crise financeira, o dólar já superou a faixa dos R$ 2,30, forçando o Banco Central a oferecer a moeda americana no mercado para segurar a taxa. Bem, a pergunta que não quer calar agora - e que repórter algum tem coragem de fazer ao governador paulista - é simples: Serra, R$ 2,30 está bom para você ou o real ainda está "hipervalorizado"? Não custa nada perguntar, talvez o governador nem gagueje na resposta. Também seria interessante alguém pesquisar o Orçamento do governo do Estado para 2009, pois Serra tem reclamado que o Orçamento da União precisa ser revisto porque está considerando uma taxa de crescimento muito maior do que a que de fato ocorrerá. Bem, e a peça orçamentária de Serra, já foi ajustada?
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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