A assessoria de imprensa da filha do governador José Serra (PSDB) entrou em contato com o blog para esclarecer o vínculo de Verônica Serra com a empresa Decidir.com. Por uma questão de justiça, segue abaixo, na íntegra, a carta assinada pela própria Verônica, contendo explicação detalhada sobre nota publicada ontem neste espaço.
Visando esclarecer matérias publicadas em órgãos imprensa e na internet, que envolvem minha atividade profissional, eu gostaria de esclarecer o seguinte:
1. A diferença entre ser sócia e membro do conselho:
A Decidir foi um investimento feito pelo fundo chamado International Real Returns (IRR), para o qual trabalhei entre Set/1998-Mar/2001. O IRR investiu na Decidir e deteve uma participação minoritária (4.2%). Eu era representante do IRR – não sua sócia e nem acionista . Nunca recebi ações do fundo e sim o representava em alguns de seus investimentos. Fiz parte do Conselho da Decidir, que significa Board of Directors em inglês. Na época do primeiro investimento, o fundo Citibank Venture Capital (CVC) através de seu escritório de NY, que cuidava de investimentos para a America Latina, foi líder na rodada de investimentos. Por ter um acordo com o CVC Opportunity no Brasil, decidiu convidá-lo para co-investir na Decidir. Outros investidores incluiam grandes fundos americanos que tinham experiência em investir no setor de tecnologia.
2. Veronica Dantas
Foi indicada pelo CVC Opportunity para representá-lo no conselho de administração da Decidir. Não conheço Veronica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail. Ela nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir – todas ocorriam mensalmente em Buenos Aires. O Citibank Venture Capital com sede em NY é quem mantinha o CVC Opportunity informado sobre a Decidir.
3. Serviços prestados pela Decidir
A empresa era uma “ponto-com” que provia três serviços: checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos. São estas as áreas de atuação não havendo qualquer ligação com licitações públicas como afirma a matéria. A própria empresa soltou uma nota em 2002 – na época das eleições, para desmentir este e outros fatos publicados erroneamente. Nunca houve nada ligado a licitações.
4. Empresa sediada em Miami.
A Decidir sempre foi sediada em Buenos Aires, onde viviam seus fundadores e onde estava o grupo de desenvolvimento de software. No auge da bolha da internet, foi aberta uma subsidiária em Miami pois havia a perspectiva de poder operar no mercado americano. Este plano foi logo abandonado, assim como foram abandonados os projetos de manter uma filial no Mexico e no Chile (vendidas aos executivos locais). Os investidores originais já não participam mais da Decidir. Eu não tenho nenhuma ligação com a empresa desde o primeiro semestre de 2001, quando me desliguei do fundo para o qual trabalhei e por consequência do conselho da Decidir.
5. Política e vida privada
Compreendo o interesse, independente da motivação, em vasculhar a vida de pessoas públicas. No meu caso, não foi minha escolha e me mantenho distante da vida pública, especialmente no que se refere à minha atuação profissional. Quem trabalha ou trabalhou comigo sabe disto e pode testemunhar a respeito. Já aqueles que se dedicam a inventar e distorcer os fatos, só me resta ter de gastar meu tempo – que preferiria dedicar à minha família – tendo que explicar fatos e me defender de calúnias, passando pela desagradável experiência de ver meu nome publicado por aí ligado a um emaranhado de inverdades.
Veronica Serra
Visando esclarecer matérias publicadas em órgãos imprensa e na internet, que envolvem minha atividade profissional, eu gostaria de esclarecer o seguinte:
1. A diferença entre ser sócia e membro do conselho:
A Decidir foi um investimento feito pelo fundo chamado International Real Returns (IRR), para o qual trabalhei entre Set/1998-Mar/2001. O IRR investiu na Decidir e deteve uma participação minoritária (4.2%). Eu era representante do IRR – não sua sócia e nem acionista . Nunca recebi ações do fundo e sim o representava em alguns de seus investimentos. Fiz parte do Conselho da Decidir, que significa Board of Directors em inglês. Na época do primeiro investimento, o fundo Citibank Venture Capital (CVC) através de seu escritório de NY, que cuidava de investimentos para a America Latina, foi líder na rodada de investimentos. Por ter um acordo com o CVC Opportunity no Brasil, decidiu convidá-lo para co-investir na Decidir. Outros investidores incluiam grandes fundos americanos que tinham experiência em investir no setor de tecnologia.
2. Veronica Dantas
Foi indicada pelo CVC Opportunity para representá-lo no conselho de administração da Decidir. Não conheço Veronica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail. Ela nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir – todas ocorriam mensalmente em Buenos Aires. O Citibank Venture Capital com sede em NY é quem mantinha o CVC Opportunity informado sobre a Decidir.
3. Serviços prestados pela Decidir
A empresa era uma “ponto-com” que provia três serviços: checagem de crédito, verificação de identidade e processamento de pagamentos. São estas as áreas de atuação não havendo qualquer ligação com licitações públicas como afirma a matéria. A própria empresa soltou uma nota em 2002 – na época das eleições, para desmentir este e outros fatos publicados erroneamente. Nunca houve nada ligado a licitações.
4. Empresa sediada em Miami.
A Decidir sempre foi sediada em Buenos Aires, onde viviam seus fundadores e onde estava o grupo de desenvolvimento de software. No auge da bolha da internet, foi aberta uma subsidiária em Miami pois havia a perspectiva de poder operar no mercado americano. Este plano foi logo abandonado, assim como foram abandonados os projetos de manter uma filial no Mexico e no Chile (vendidas aos executivos locais). Os investidores originais já não participam mais da Decidir. Eu não tenho nenhuma ligação com a empresa desde o primeiro semestre de 2001, quando me desliguei do fundo para o qual trabalhei e por consequência do conselho da Decidir.
5. Política e vida privada
Compreendo o interesse, independente da motivação, em vasculhar a vida de pessoas públicas. No meu caso, não foi minha escolha e me mantenho distante da vida pública, especialmente no que se refere à minha atuação profissional. Quem trabalha ou trabalhou comigo sabe disto e pode testemunhar a respeito. Já aqueles que se dedicam a inventar e distorcer os fatos, só me resta ter de gastar meu tempo – que preferiria dedicar à minha família – tendo que explicar fatos e me defender de calúnias, passando pela desagradável experiência de ver meu nome publicado por aí ligado a um emaranhado de inverdades.
Veronica Serra
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