A nova e rigorosa legislação sobre o ato de dirigir após tomar umas canjebrinas a mais é mesmo a cara da administração Lula: preserva os muito pobres e os pobres, que andam a pé ou usam transporte público, e os ricos e muito ricos, que têm motoristas e dinheiro para pagar taxis a torto e a direito. Quem se ferrou foi a classe média, para quem dois ou três taxis a mais por mês já fazem uma bela diferença no orçamento. Ademais, a lei pune mais o pessoal das grandes metrópoles, pois nas pequenas cidades os bebuns em geral conseguem chegar aos botecos à pé...
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
A taxa de acidentes caiu muito. Procure qualquer enfermeiro ou médico que trabalhe nos plantões da madrugada. Se eles forem entrevistados você ouvirá relatos de como a Lei Seca diminuiu a incidência de lesões cerebrais e mortes. Aproveite também para ouvir o relato do que essas pessoas viam nesse plantões, antes da Lei.
ResponderExcluirA questão é: quanto vale mesmo a vida humana? Porque muitas foram salvas pela Lei...
Subscrevo o comentário de João Carlos.
ResponderExcluirAlém disso, dizer que quem tem mais dinheiro tem mais formas de triblar os limites socialmente impostos, é no mínimo redundância. Desde da última vez que vi, ainda estamos nunca sociedade capitalista e a liberdade é proporcional à sua carteira...
Quem mora longe do bar e não quer pagar um taxi, vai ter de fazer rodízio com amigos. E quem realmente não consegue ir ao bar e não beber na sua vez de pegar a direção, acho que tá na hora de procurar ajuda.
Vocês leram o artigo do Arthur Gianotti, na folha de são paulo de hoje, 16 de julho? Não foi exatamente a lei que fez diminuir os acidentes, mas a presença da polícia nas blitzes, fazendo com que a lei seja cumprida. A lei é ótima, só espero que a presença da polícia não seja fogo de palha...
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