Perguntar não ofende: afinal, quando é que começa o super-governo de José Serra em São Paulo? Já estamos no meio do segundo mês de mandato e, até agora, o governador não apresentou uma única grande novidade para o distinto público. É certo que as coisas só começam a andar mesmo depois do Carnaval, mas sendo Serra uma das grandes apostas da oposição para 2010, é interessante acompanhar de perto a sua gestão em São Paulo. Alguma coisa ele fará para se diferenciar de Geraldo Alckmin e garantir a vaga de candidato à sucessão de Lula daqui 4 anos. Se ficar neste lenga-lenga, vai ter problemas. Aécio Neves, por exemplo, já está falando em "segunda fase" de choque de gestão no governo mineiro. Pode não significar coisa alguma, mas pelo menos o governador de Minas demonstra desenvoltura e dá a entender que está trabalhando com firmeza para deixar seu Estado uma vitrine para as próximas eleições.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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