
Ora, até os contínuos do Palácio dos Bandeirantes sabem que David foi demitido e que a carta com o pedido de exoneração é puro teatro. Muita gente pode achar estranho Serra ter "perdido a chance" de mostrar autoridade e mandar o subordinado para casa enviando junto a conta do desgaste do desabamento da rua Capri. Há até quem diga que Serra esperou demais por um desfecho inevitável.
Este blog, no entanto, vê as coisas de outra forma: se o governador manteve o presidente do Metrô no cargo após a catástrofe que matou 7 inocentes e, na hora da saída, cuidou em evitar que David fosse humilhado publicamente com um atestado de incompetência, alguma coisa mais séria está em jogo.
A primeira e óbvia hipótese que emerge é a de que David pode falar coisas que Serra não gostaria de ouvir, especialmente sobre as relações das empreiteiras que tocam a obra mais cara em andamento no País e o tucanato. Também pode ser que o governador não queira melindrar seu antecessor Geraldo Alckmin, responsável pela nomeação de David para o Metrô. Os contínuos do Bandeirantes, porém, duvidam desta segunda hipótese...
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.