Pular para o conteúdo principal

Serra intensifica operação contra Alckmin

Os bastidores do PSDB estão fervendo neste início de semana. O "talking of the town", como gostam de dizer os sempre chiques tucanos, é a implosão da candidatura de Geraldo Alckmin à prefeitura de São Paulo, que estaria sendo articulada a todo vapor no Palácio dos Bandeirantes. O chefão José Serra já teria ordenado o "delenda Alckmin" e a idéia e vencer no voto, na Convenção do partido, aprovando a coligação com o prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição. Claro que o governador tem o poder da caneta, mas é bom não subestimar a tenacidade e persistência de Alckmin. Em 2006, ele deu show e bateu Serra na disputa interna do partido. Qualquer que seja o resultado, a ser conhecido ainda neste mês, o desgaste do racha no PSDB será muito maior do que se imagina por aí, com ampla possibilidade de um novo partido surgir depois das eleições deste ano.

Comentários

  1. Enquanto isso o Estado de São Paulo afunda-se no total abandono e descaso. Anos e anos do PSDB serviram para abandonar nosso Estado ao descaso político, e por que não aos leões. As maracutais dos contratos do Metro não ganham evidência da mídia corporativa, e não é só isso. As estação do metro, isso ninguém fala é um shopping de piratarias e outras bugigangas “made in china” e quando disso é do Law? Será que o Law andou ajudando algum político deste estado? Outra, nas estações do metro praticam “dumping” a empresa que detém o direito de vender sorvetes cobram em média 0,25 centavos de real a mais no sorvete, e tantas e tantas calamidades que abatem nossa cidade e ninguém faz nada. Como pode um partido se manter mais de 10 anos em uma cidade e não rolar nenhuma CPI?

    Anula Brasil
    votenulo@hotmail.com

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Um pai

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir.  Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho.  Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios.  Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte?  Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir.  Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...

Dica da Semana: Tarso de Castro, 75k de músculos e fúria, livro

Tom Cardoso faz justiça a um grande jornalista  Se vivo estivesse, o gaúcho Tarso de Castro certamente estaria indignado com o que se passa no Brasil e no mundo. Irreverente, gênio, mulherengo, brizolista entusiasmado e sobretudo um libertário, Tarso não suportaria esses tempos de ascensão de valores conservadores. O colunista que assina esta dica decidiu ser jornalista muito cedo, aos 12 anos de idade, justamente pela admiração que nutria por Tarso, então colunista da Folha de S. Paulo. Lia diariamente tudo que ele escrevia, nem sempre entendia algumas tiradas e ironias, mas acompanhou a trajetória até sua morte precoce, em 1991, aos 49 anos, de cirrose hepática, decorrente, claro, do alcoolismo que nunca admitiu tratar. O livro de Tom Cardoso recupera este personagem fundamental na história do jornalismo brasileiro, senão pela obra completa, mas pelo fato de ter fundado, em 1969, o jornal Pasquim, que veio a se transformar no baluarte da resistência à ditadura militar no perío...

Dica da semana: Nine Perfect Strangers, série

Joia no Prime traz drama perturbador que consagra Nicole Kidman  Dizer que o tempo não passou para Nicole Kidman seria tão leviano quanto irresponsável. E isso é bom. No charme (ainda fatal) de seus 54 anos, a australiana mostra que tem muita lenha para queimar e escancara o quanto as décadas de experiência lhe fizeram bem, principalmente para composição de personagens mais complexas e maduras. Nada de gatinhas vulneráveis. Ancorando a nova série Nine Perfect Strangers, disponível na Amazon Prime Video, a eterna suicide blonde de Hollywood – ok, vamos dividir o posto com Sharon Stone – empresta toda sua aura de diva para dar vida à mística Masha, uma espécie de guru dos novos tempos que desenvolveu uma técnica terapêutica polêmica, pouco acessível e para lá de exclusiva. Em um lúdico e misterioso retiro, a “Tranquillum House”, a exotérica propõe uma nova abordagem de tratamento para condições mentais e psicossociais manifestadas de diferentes formas em cada um dos nove estranhos, “...