Já que o assunto é a coluna do competente e sério Carlos Eduardo Lins da Silva (ver nota abaixo), fica uma sugestão para a próxima semana: comparar a cobertura da Folha com a de O Estado de S. Paulo no chamado Caso Alston - a investigação que começou na Europa sobre as propinas pagas pela empresa francesa para obter bons contratos de obras na América Latina entre o final da década de 90 e o início do novo século. Como se sabe, o caso é especialmente constrangedor para o PSDB, pois o tal dinheirinho da Alston, que não foi pouco, veio molhar a mão dos tucanos que governavam São Paulo e o Brasil na época. Até o ex-genro de Fernando Henrique Cardoso teria levado o seu... Até agora, O Estado de S. Paulo vem fazendo uma cobertura bastante rigorosa e saiu na frente da concorrência com alguns bons furos de reportagem. A Folha tem mantido uma discrição talvez até exagerada para um jornal que se vangloria de não ter o "rabo preso" com ninguém. Ao longo desta próxima semana, fatos novos devem surgir e será possível analisar melhor o comportamento dos jornalões paulistas. Assunto, é claro, para o ombudsman...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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