O senador Agripino Maia (DEM-RN) foi nesta quarta-feira o protagonista da cena que permitiu à ministra Dilma Rousseff virar o jogo e se apresentar como uma política credenciada a sentar na cadeira que hoje é de Luiz Inácio Lula da Silva. Uma arguição infeliz do senador, lembrando que a ministra admitiu ter "mentido muito" durante o regime militar, teve o efeito equivalente ao de uma bola levantada na medida para Dilma cortar. A partir deste momento, a dona do jogo foi a ministra e à oposição restou o papel de coadjuvante no palanque da cada vez mais forte presidenciável petista. A "mãe do PAC" pode até nem ser a candidata do PT em 2010, mas hoje deve ao senador Agripino mais uns pontinhos para as pesquisas de intenção de voto...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Equívoco seu... o PT vibrou sim, mas não com Agripino e sim com a dignidade, força e coragem da Ministra que ali representava a luta de um povo massacrado pela ditadura apoiada pelo crápula que tentou de alguma forma constranger a Ministra Dilma. Certamente ela sairá fortalecida pq o povo não esquece os tormentos dos anos de chumbo, principalmente quem vivenciou aquele trágico momento da história do país, apoiado pelo PIG e gente do tipo Agripino e sua corja (DEM). Com certeza se fosse o Agripino torturado, pela falta de dignidade e amor ao próximo, teria ele dedurado os companheiros de luta para salvar a própria pele.
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