Está cada vez mais complicada a situação do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), e é provável que ele enfrente um processo de cassação do mandato. Aliás, o próprio Paulinho pediu hoje ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que envie logo ao Conselho de Ética o processo com as acusações contra ele, a fim de lhe permitir o direito de defesa.
O caso de Paulinho chama atenção porque ele não é um deputado qualquer, do baixo clero, que possa ser escorraçado de maneira simples. Paulo Pereira da Silva é o líder da segunda maior central sindical do país. Se isto fosse pouco, Paulinho é o tipo de político que consegue ter boas relações com praticamente todos os partidos – a Força começou a crescer no mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para quem a central cumpria o estratégico papel de se contrapor à hegemonia da CUT no meio sindical; em decorrência deste crescimento Paulinho se tornou político profissional e foi vice de Ciro Gomes na eleição presidencial de 2002; e, por fim, com a chegada do PT ao poder o líder e a central negociaram uma convivência pacífica com a CUT, obtendo neste segundo mandato de Lula o poderoso ministério do Trabalho.
Em outras palavras, Paulinho conhece de perto os, digamos assim, problemas das administrações do PT e do PSDB, ora esteve mais perto de um, ora de outro. Inteligente e muito bem informado, o deputado pode ser considerado uma bomba ambulante se resolver abrir a boca e contar o que sabe. Cassar Paulinho não vai ser tão fácil como parece, a menos que os partidos negociem diretamente com o líder uma saída honrosa, para o deputado e para a Câmara.
O caso de Paulinho chama atenção porque ele não é um deputado qualquer, do baixo clero, que possa ser escorraçado de maneira simples. Paulo Pereira da Silva é o líder da segunda maior central sindical do país. Se isto fosse pouco, Paulinho é o tipo de político que consegue ter boas relações com praticamente todos os partidos – a Força começou a crescer no mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para quem a central cumpria o estratégico papel de se contrapor à hegemonia da CUT no meio sindical; em decorrência deste crescimento Paulinho se tornou político profissional e foi vice de Ciro Gomes na eleição presidencial de 2002; e, por fim, com a chegada do PT ao poder o líder e a central negociaram uma convivência pacífica com a CUT, obtendo neste segundo mandato de Lula o poderoso ministério do Trabalho.
Em outras palavras, Paulinho conhece de perto os, digamos assim, problemas das administrações do PT e do PSDB, ora esteve mais perto de um, ora de outro. Inteligente e muito bem informado, o deputado pode ser considerado uma bomba ambulante se resolver abrir a boca e contar o que sabe. Cassar Paulinho não vai ser tão fácil como parece, a menos que os partidos negociem diretamente com o líder uma saída honrosa, para o deputado e para a Câmara.
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