Conforme este blog antecipou, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, está mesmo negociando o apoio do seu partido, o PDT, à candidatura da ex-prefeita e ministra do Turismo Marta Suplicy. É evidente que a Operação Santa Tereza foi uma verdadeira mão na roda para Marta, porque Paulinho ficou na defensiva e mais dependente do governo federal.
O chamado "bloquinho" insiste que terá candidatura própria, provavelmente do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB). Aldo já declarou inúmeras vezes que sozinho, não sairá candidato a nada, o que significa que a outra "noiva" que está sendo disputada por Marta e Geraldo Alckmin (PSDB), o PSB de Luiza Erundina, tende a fechar com os comunistas, indicando o vice-prefeito da chapa. É bem verdade que as ofertas tanto de Alckmin como de Marta devem ter sido tentadoras – Erundina poderia ser vice de candidaturas com chances reais de vitória –, e nos bastidores há quem diga que a deputada teria ficado muito satisfeita com a abordagem do PT, partido pelo qual ela se elegeu prefeita em 1988.
O grande problema das negociações que estão ocorrendo neste momento, tanto para Marta como para Alckmin, é que ao deixar a vaga de vice indefinida, os dois correm o risco de perder apoios que já eram dados como certos (PR, no caso de Marta, e PTB, no de Alckmin). O PR já acenou que aceita o acordo com o PT, desde que a vaga de vice seja do partido, do contrário pode fechar com o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Já o deputado Campos Machado, líder do PTB, é Geraldo desde criancinha, mas não gostou do pouco caso do ex-governador com o partido e ameaça lançar candidatura própria neste ano, embora venha sendo também pressionado por integrantes da Executiva Nacional, como o ministro José Múcio, a apoiar Marta Suplicy.
Como se vê, a eleição paulistana é realmente complexa e este quadro de certa forma revela a fraqueza dos partidos políticos, que se movem muito mais pelos interesses de ocasião do que pela ideologia que supostamente professam.
O chamado "bloquinho" insiste que terá candidatura própria, provavelmente do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB). Aldo já declarou inúmeras vezes que sozinho, não sairá candidato a nada, o que significa que a outra "noiva" que está sendo disputada por Marta e Geraldo Alckmin (PSDB), o PSB de Luiza Erundina, tende a fechar com os comunistas, indicando o vice-prefeito da chapa. É bem verdade que as ofertas tanto de Alckmin como de Marta devem ter sido tentadoras – Erundina poderia ser vice de candidaturas com chances reais de vitória –, e nos bastidores há quem diga que a deputada teria ficado muito satisfeita com a abordagem do PT, partido pelo qual ela se elegeu prefeita em 1988.
O grande problema das negociações que estão ocorrendo neste momento, tanto para Marta como para Alckmin, é que ao deixar a vaga de vice indefinida, os dois correm o risco de perder apoios que já eram dados como certos (PR, no caso de Marta, e PTB, no de Alckmin). O PR já acenou que aceita o acordo com o PT, desde que a vaga de vice seja do partido, do contrário pode fechar com o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Já o deputado Campos Machado, líder do PTB, é Geraldo desde criancinha, mas não gostou do pouco caso do ex-governador com o partido e ameaça lançar candidatura própria neste ano, embora venha sendo também pressionado por integrantes da Executiva Nacional, como o ministro José Múcio, a apoiar Marta Suplicy.
Como se vê, a eleição paulistana é realmente complexa e este quadro de certa forma revela a fraqueza dos partidos políticos, que se movem muito mais pelos interesses de ocasião do que pela ideologia que supostamente professam.
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