Realmente, não dá para contestar: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um homem de muita sorte. Um dia depois da agência canadense de risco ter elevado o Brasil ao grau de investimento, em meio às más notícias na área econômica, em especial os indícios de retorno da inflação, eis que vem a agência Fitch, uma das três que de fato importam (as outras são a Standard & Poor´s e a Moody´s), e anuncia que também vai classificar o Brasil como investment grade. Na prática, a notícia é de fato importante porque muitos fundos de investimento só podiam recomendar a aplicação de recursos no país quando pelo menos duas grandes agências de risco avalizassem o país, o que acaba de acontecer na tarde desta quinta-feira. Tudo somado, a oposição pode dizer muito de Lula, mas jamais poderá acusar o presidente de ser um homem azarado.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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