Um experiente deputado federal de São Paulo avisa: Paulo Maluf não será candidato à prefeitura de São Paulo pelo PP. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) está articulando diretamente com as direções nacional e estadual do PP a adesão do partido à grande frente que já conta com DEM, PMDB e PR. A investida de Kassab está sendo bem recebida pelos correligionários de Maluf porque os pré-candidatos a prefeito no estado de São Paulo avaliam que a candidatura do ex-governador e ex-prefeito da capital, nesta altura do campeonato, causaria "constrangimento". Segundo alguns analistas, sem Maluf na parada os quase 10% de eleitores fiéis do líder pepista se dividiriam entre Kassab e Marta - é bom lembrar que o deputado Paulo Maluf faz parte da base aliada e hoje está bem longe de ser um adversário do PT, como era no passado. Também é bom lembrar que Maluf vai insistir na candidatura e se a decisão for para uma Convenção, a parada vai ser dura, porque ele sempre foi um mestre em vencer este tipo de eleição interna. Paulo Egídio e Laudo Natel bem o sabem.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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