Ontem saiu a notícia de que a geração de emprego formal bateu o quarto recorde consecutivo. Hoje, duas notícias explicam, mais uma vez, como a economia é a maior blindagem do governo Lula e o elemento que sustenta a popularidade presidencial (e faz com que as oposições se comportem como cordeirinhos amedrontados): por um lado, a taxa de desemprego é a menor desde 2002, com 8,5% (na verdade, é a menor da série histórica, que começou justamente em 2002, portanto é possível que o desemprego seja o mais baixo dos últimos 20 ou 25 anos, por exemplo). O segundo fato do dia é a arrecadação recorde de impostos para o mês de abril, de quase R$ 60 bilhões, 11% maior do que a do mesmo mês do ano passado. O aumento da arrecadação tributária e o desemprego em queda são frutos da formalização de empresas que estavam na ilegalidade e, é óbvio, do robusto crescimento da economia.
A seguir, um resumo dos dois fatos do dia. O primeiro, do Globo Online, e o segundo, da Agência Brasil.
Desemprego brasileiro é o menor para abril desde 2002
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O desemprego brasileiro caiu em abril pelo segundo mês seguido e registrou a menor taxa para o período desde o início da série histórica, em 2002, sugerindo que o mercado de trabalho está antecipando as contratações. Na avaliação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o movimento deve manter a taxa de desemprego em queda.
A taxa nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 8,5 por cento no mês passado, ante 8,6 por cento em março. Analistas consultados pela Reuters previam manutenção em 8,6 por cento "A tendência é essa (de novas quedas na desocupação). Estamos vivendo uma entrada de ano muito parecida com 2007, com o detalhe de que a taxa de desocupação está muito menor, 1,6 ponto percentual menor que o observado no ano passado, o que é uma queda significativa para a taxa de desocupação", disse a jornalistas o economista do IBGE Cimar Pereira.
No ano passado, a taxa de desemprego começou a declinar a partir de maio. "Em anos anteriores, nessa época do ano (abril), a taxa ainda estaria subindo e só começaria a cair no segundo semestre", adicionou Pereira. A queda na desocupação foi puxada pelo aumento da população ocupada, que subiu 0,5 por cento em abril, o equivalente a 105 mil novos postos de trabalho. Além disso, a população desocupada caiu 0,1 por cento, o equivalente a 2 mil pessoas
Ante abril do ano passado, a população ocupada subiu 4,3 por cento e a população desocupada recuou 13,9 por cento.
Cimar destacou que o recuo da população desocupada equivale à quase totalidade das populações desocupadas de Porto Alegre e Belo Horizonte, que somam 308 mil pessoas.
MAIS EMPREGO FORMAL E RENDA
Em abril, houve aumento na ocupação acompanhado por um ganho de qualidade, uma vez que o emprego com carteira no setor privado subiu em 139 mil vagas, o equivalente a 1,5 por cento de alta frente a março. Na comparação com abril do ano passado, o crescimento chega a 9,9 por cento. O emprego sem carteira caiu 1,3 por cento sobre março e 4,7 por cento na comparação anual.
O nível de formalidade no mercado de trabalho brasileiro bateu novo recorde em abril, ao atingir 54,9 por cento da população ocupada. "A terceirização e o aumento da fiscalização contribuem para o aumento da formalidade no mercado de trabalho", afirmou Pereira.
O IBGE acrescentou que o rendimento médio do trabalhador subiu 1 por cento em abril na comparação com março, para 1.208,10 reais. O valor é o maior desde outubro de 2002. "O recorde só não foi batido devido à queda da renda de 0,2 por cento em São Paulo", frisou o economista. "Houve aumento de empregos com carteira em São Paulo no mês de abril, mas é natural que as pessoas que começam a ter a carteira assinada iniciem com salários mais baixos." (Reportagem de Vanessa Stelzer e Rodrigo Viga Gaier; Edição de Alexandre Caverni)
Arrecadação da Receita em abril bate recorde para o mês
Weltom Máximo, Repórter da Agência Brasil
Brasília - A arrecadação dos imopostos e contribuições pela Receita Federal bateu em abril recorde para o mês. No último mês, a Receita arrecadou R$ 59,754 bilhões. Isso representa 11,44% a mais do que o arrecadado em abril do ano passado, quando a Receita, descontada a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), somou R$ 53,618 bilhões. No acumulado do ano, a arrecadação somou R$ 221,495 bilhões, 12,09% a mais do que nos quatro primeiros meses de 2007.
Esse crescimento ocorreu sem a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi extinta a partir de 1º de janeiro de 2008. Segundo a Receita, o resultado está ligado principalmente ao aquecimento da economia, que tem impulsionado as vendas, e à massa salarial.
O maior destaque no quadrimestre foi a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que subiu 146,42%. Em janeiro, o governo elevou a alíquota do IOF para compensar o fim da CPMF. Os tributos que registraram maiores aumentos, além do IOF, considerando a inflação oficial do período, foram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com alta de 32,48%; o Imposto de Renda das Pessos Jurídicas (IRPJ), com alta de 23,38%; e o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), com crescimento de 21,5%.
A seguir, um resumo dos dois fatos do dia. O primeiro, do Globo Online, e o segundo, da Agência Brasil.
Desemprego brasileiro é o menor para abril desde 2002
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O desemprego brasileiro caiu em abril pelo segundo mês seguido e registrou a menor taxa para o período desde o início da série histórica, em 2002, sugerindo que o mercado de trabalho está antecipando as contratações. Na avaliação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o movimento deve manter a taxa de desemprego em queda.
A taxa nas seis maiores regiões metropolitanas do país ficou em 8,5 por cento no mês passado, ante 8,6 por cento em março. Analistas consultados pela Reuters previam manutenção em 8,6 por cento "A tendência é essa (de novas quedas na desocupação). Estamos vivendo uma entrada de ano muito parecida com 2007, com o detalhe de que a taxa de desocupação está muito menor, 1,6 ponto percentual menor que o observado no ano passado, o que é uma queda significativa para a taxa de desocupação", disse a jornalistas o economista do IBGE Cimar Pereira.
No ano passado, a taxa de desemprego começou a declinar a partir de maio. "Em anos anteriores, nessa época do ano (abril), a taxa ainda estaria subindo e só começaria a cair no segundo semestre", adicionou Pereira. A queda na desocupação foi puxada pelo aumento da população ocupada, que subiu 0,5 por cento em abril, o equivalente a 105 mil novos postos de trabalho. Além disso, a população desocupada caiu 0,1 por cento, o equivalente a 2 mil pessoas
Ante abril do ano passado, a população ocupada subiu 4,3 por cento e a população desocupada recuou 13,9 por cento.
Cimar destacou que o recuo da população desocupada equivale à quase totalidade das populações desocupadas de Porto Alegre e Belo Horizonte, que somam 308 mil pessoas.
MAIS EMPREGO FORMAL E RENDA
Em abril, houve aumento na ocupação acompanhado por um ganho de qualidade, uma vez que o emprego com carteira no setor privado subiu em 139 mil vagas, o equivalente a 1,5 por cento de alta frente a março. Na comparação com abril do ano passado, o crescimento chega a 9,9 por cento. O emprego sem carteira caiu 1,3 por cento sobre março e 4,7 por cento na comparação anual.
O nível de formalidade no mercado de trabalho brasileiro bateu novo recorde em abril, ao atingir 54,9 por cento da população ocupada. "A terceirização e o aumento da fiscalização contribuem para o aumento da formalidade no mercado de trabalho", afirmou Pereira.
O IBGE acrescentou que o rendimento médio do trabalhador subiu 1 por cento em abril na comparação com março, para 1.208,10 reais. O valor é o maior desde outubro de 2002. "O recorde só não foi batido devido à queda da renda de 0,2 por cento em São Paulo", frisou o economista. "Houve aumento de empregos com carteira em São Paulo no mês de abril, mas é natural que as pessoas que começam a ter a carteira assinada iniciem com salários mais baixos." (Reportagem de Vanessa Stelzer e Rodrigo Viga Gaier; Edição de Alexandre Caverni)
Arrecadação da Receita em abril bate recorde para o mês
Weltom Máximo, Repórter da Agência Brasil
Brasília - A arrecadação dos imopostos e contribuições pela Receita Federal bateu em abril recorde para o mês. No último mês, a Receita arrecadou R$ 59,754 bilhões. Isso representa 11,44% a mais do que o arrecadado em abril do ano passado, quando a Receita, descontada a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), somou R$ 53,618 bilhões. No acumulado do ano, a arrecadação somou R$ 221,495 bilhões, 12,09% a mais do que nos quatro primeiros meses de 2007.
Esse crescimento ocorreu sem a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi extinta a partir de 1º de janeiro de 2008. Segundo a Receita, o resultado está ligado principalmente ao aquecimento da economia, que tem impulsionado as vendas, e à massa salarial.
O maior destaque no quadrimestre foi a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que subiu 146,42%. Em janeiro, o governo elevou a alíquota do IOF para compensar o fim da CPMF. Os tributos que registraram maiores aumentos, além do IOF, considerando a inflação oficial do período, foram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com alta de 32,48%; o Imposto de Renda das Pessos Jurídicas (IRPJ), com alta de 23,38%; e o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), com crescimento de 21,5%.
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