Circunstâncias extraordinárias nas eleições americanas deste ano impedem qualquer prognóstico sobre quem estará na Casa Branca em 2021, mesmo com o favoritismo de Joe Biden, escreve Carlos Eduardo Lins da Silva no Valor, em matéria publicada dia 30/11 no Valor. Vale a leitura, íntegra a seguir. É grande a possibilidade de que o resultado da eleição presidencial americana desta terça-feira só venha a ser conhecido após alguns dias ou até semanas. Há precedentes. Em 2000, apenas em 12 de dezembro confirmou-se a vitória de George W. Bush sobre Al Gore, após decisão da Suprema Corte. Para demora similar não ocorrer neste ano seria preciso que o favorito, Joe Biden, conseguisse vitórias acachapantes em número suficiente de Estados para passar com folga dos 270 votos no Colégio Eleitoral que garantem a eleição de um dos candidatos à Presidência. Em 2000, como em 2016, o eleito obteve menos votos populares do que seu adversário, mas venceu numa combinação de Estados que lhe garantiu o êx...
Cultura, Mídia & Política por Luiz Antonio Magalhães