Ainda não é possível anunciar, mas logo os leitores deste blog serão informados. Está em curso no sistema midiático brasileiro uma série de mudanças bastante relevante e que deve alterar, a médio e longo prazo, o perfil deste setor no país. A novidade tem nome: operadoras de telefonia. Elas estão entrando no jogo com muito dinheiro e em breve dominarão não apenas as mídias eletrônicas (internet, sobretudo), mas também a impressa e televisiva. O Oi/iG é um exemplo claro deste movimento e o que está sendo feito por lá sob o comando de Eduardo Oinegue, ex-Veja, é um espanto. Voltaremos ao assunto.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
semanas, meses, anos?
ResponderExcluirBota na roda aí...
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