Pular para o conteúdo principal

Dois pesos, duas medidas

Manchete do UOL nesta tarde de sábado:

Rodoanel (SP)
Petistas usam acidente
para atacar José Serra


Este blogueiro não viu no UOL a manchete:

Apagão
Tucanos usam blecaute
para atacar Dilma Rousseff


Por que será?

Comentários

  1. O PIG já escolheu o lado, meu caro, nenhuma dúvida. A campanha começou antes mesmo de Lula se eleger pela primeira vez! Já estão armados e atacando há tempos!

    http://tsavkko.blogspot.com/2009/11/o-apagao-do-pt-e-o-rodoanel.html

    ResponderExcluir
  2. Algo semelhante ocorreu se não me engano no evento com cooperativas de reciclagem em que o UOL deu que Lula atacou a imprensa. Como essa turma adora se fazer de vítima... O curioso é que eles devem pensar que isso pega, que o povão fica com dó deles (tal como o Estadão faz com a suposta censura)...

    ResponderExcluir
  3. O Caetano falou mal do Lula - e dias depois saiu um vídeo em que de novo ele cai no palco. O Serra quis fazer política com o blecaute - e desabam as obras do Rodoanel.
    Te cuída, FHC...

    ResponderExcluir
  4. Companheiros,

    Muitas vezes nos surpreendemos com o óbvio. A mídia nativa é como uma prostituta: dá o preço de acordo com a cara do cliente. Por isso dois pesos e duas medidas.

    A campanha presidencial começou no dia em que Lula venceu as eleições de 2002. O Partido da Imprensa Golpista (PIG) já escolheu o seu candidato, sim, como foi bem lembrado acima pelo Raphael.

    Nós blogueiros já vencemos muitas batalha nessa guerra contra a desinformação imposta pela mídia gorda. Vamos seguir confiantes.

    Abraços!

    http://imprensamarginal.blogspot.com/

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...

Dúvida atroz

A difícil situação em que se encontra hoje o presidente da República, com 51% de avaliação negativa do governo, 54% favoráveis ao impeachment e rejeição eleitoral batendo na casa dos 60%, anima e ao mesmo tempo impõe um dilema aos que articulam candidaturas ditas de centro: bater em quem desde já, Lula ou Bolsonaro?  Há quem já tenha a resposta, como Ciro Gomes (PDT). Há também os que concordam com ele e vejam o ex-presidente como alvo preferencial. Mas há quem prefira investir prioritariamente no derretimento do atual, a ponto de tornar a hipótese de uma desistência — hoje impensável, mas compatível com o apreço presidencial pelo teatro da conturbação — em algo factível. Ao que tudo indica, só o tempo será capaz de construir um consenso. Se for possível chegar a ele, claro. Por ora, cada qual vai seguindo a sua trilha. Os dois personagens posicionados na linha de tiro devido à condição de preferidos nas pesquisas não escondem o desejo de se enfrentar sem os empecilhos de terceira,...