O que vai abaixo está no blog do Josias de Souza, jornalista da Folha de S. Paulo. Sim, apoio não se recusa, se Maluf apoiar Dilma, ela certamente aceitará de bom grado a força que doutor Paulo pode dar. Mas a questão não é esta. A questão é quem Maluf prefere, isto diz muito dos candidatos que estão na disputa presidencial. E o coração dele bate mais forte por José Serra...
Presidente do PP-SP, Maluf pende para apoio a Serra
A depender da vontade do deputado Paulo Maluf, presidente do diretório do PP em São Paulo, o partido fecha com José Serra, não com Dilma Rousseff.
Em privado, Maluf diz: “Não tenho nenhum problema com o Serra. Se houver um acordo político que abra espaços para o PP, podemos negociar tranquilamente”.
Nesses diálogos reservados, Maluf realça os laços que o unem também ao DEM, parceiro de Serra na política de São Paulo.
Considera-se um impulsionador das carreiras políticas de Gilberto Kassab, prefeito da capital, e de Guilherme Afif, secretário de Emprego da gestão Serra.
“Não digo que os dois são minhas crias porque eles já atingiram a maioridade. Mas eles começaram na política comigo”.
Maluf dá de barato que o candidato do PSDB será Serra, não Aécio Neves. Acha que a sucessão de Lula será decidida no maior colégio eleitoral do país.
“São Paulo tem 22,5% dos eleitores do país. São 30 milhões de eleitores. Se o Serra levar 20 milhões de voto, sobram 10 milhões para a Dilma...”
“...Sinceramente, será muito difícil tirar essa diferença”. Lembra que, “em 89, o Lula perdeu a eleição para o Fernando Collor graças a São Paulo”.
“O Lula ganhou no Rio. Mas perdeu em São Paulo. A diferença foi de 4 milhões de votos. Na soma nacional, Lula perdeu por 1 milhão de votos”.
Recorda, de resto, que Lula foi batido em São Paulo nas duas eleições em que FHC prevaleceu sobre ele, em 1994 e 1998.
Afirma que, mesmo nas duas eleições em que triunfou, Lula perdeu em São Paulo –em 2002, para Serra; em 2006, para Geraldo Alckmin.
“O PT, com Lula, perdeu em São Paulo até para o Alckmin. É humilhante, mas é verdade”, diz Maluf. Acha que Dilma terá maiores dificuldades que o chefe.
Assediado pelos dois lados, o PP administra o seu patrimônio eletrônico com a barriga. Empurra a decisão para meados de 2010.
Há 20 dias, a bancada de congressistas da legenda jantou com Dilma, em Brasília. O repasto não resultou em apoio à presidenciável oficial.
Uma semana depois, o senador Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP, almoçou, em São Paulo, com os grão-tucanos FHC e Sérgio Guerra. E nada.
Sócio minoritário do consórcio governista, o PP dá suporte congressual a Lula. Mantém na Esplanada um ministro: Márcio Fortes (Cidades).
A despeito disso, frequenta a ante-sala de 2010 dividido em três partes. Um pedaço da legenda quer a aliança com Dilma. Outra parte prefere Serra.
Um terceiro grupo advoga a tese de que o partido não deve fechar com nenhum dos dois, privilegiando as alianças estaduais.
No caso de São Paulo, a dúvida é: o apoio explícito de Maluf ajuda ou atrapalha?
Presidente do PP-SP, Maluf pende para apoio a Serra
A depender da vontade do deputado Paulo Maluf, presidente do diretório do PP em São Paulo, o partido fecha com José Serra, não com Dilma Rousseff.
Em privado, Maluf diz: “Não tenho nenhum problema com o Serra. Se houver um acordo político que abra espaços para o PP, podemos negociar tranquilamente”.
Nesses diálogos reservados, Maluf realça os laços que o unem também ao DEM, parceiro de Serra na política de São Paulo.
Considera-se um impulsionador das carreiras políticas de Gilberto Kassab, prefeito da capital, e de Guilherme Afif, secretário de Emprego da gestão Serra.
“Não digo que os dois são minhas crias porque eles já atingiram a maioridade. Mas eles começaram na política comigo”.
Maluf dá de barato que o candidato do PSDB será Serra, não Aécio Neves. Acha que a sucessão de Lula será decidida no maior colégio eleitoral do país.
“São Paulo tem 22,5% dos eleitores do país. São 30 milhões de eleitores. Se o Serra levar 20 milhões de voto, sobram 10 milhões para a Dilma...”
“...Sinceramente, será muito difícil tirar essa diferença”. Lembra que, “em 89, o Lula perdeu a eleição para o Fernando Collor graças a São Paulo”.
“O Lula ganhou no Rio. Mas perdeu em São Paulo. A diferença foi de 4 milhões de votos. Na soma nacional, Lula perdeu por 1 milhão de votos”.
Recorda, de resto, que Lula foi batido em São Paulo nas duas eleições em que FHC prevaleceu sobre ele, em 1994 e 1998.
Afirma que, mesmo nas duas eleições em que triunfou, Lula perdeu em São Paulo –em 2002, para Serra; em 2006, para Geraldo Alckmin.
“O PT, com Lula, perdeu em São Paulo até para o Alckmin. É humilhante, mas é verdade”, diz Maluf. Acha que Dilma terá maiores dificuldades que o chefe.
Assediado pelos dois lados, o PP administra o seu patrimônio eletrônico com a barriga. Empurra a decisão para meados de 2010.
Há 20 dias, a bancada de congressistas da legenda jantou com Dilma, em Brasília. O repasto não resultou em apoio à presidenciável oficial.
Uma semana depois, o senador Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP, almoçou, em São Paulo, com os grão-tucanos FHC e Sérgio Guerra. E nada.
Sócio minoritário do consórcio governista, o PP dá suporte congressual a Lula. Mantém na Esplanada um ministro: Márcio Fortes (Cidades).
A despeito disso, frequenta a ante-sala de 2010 dividido em três partes. Um pedaço da legenda quer a aliança com Dilma. Outra parte prefere Serra.
Um terceiro grupo advoga a tese de que o partido não deve fechar com nenhum dos dois, privilegiando as alianças estaduais.
No caso de São Paulo, a dúvida é: o apoio explícito de Maluf ajuda ou atrapalha?
Tomara q apoie o Serra mesmo. Bem feito pro Lula. Incorporar o PP à base foi um dos maiores erros políticos do governo Lula. O bicho pega é no Senado, na Câmara construiu uma maioria confortável, só q o PP só tem um senador. Ou seja, não serve pra nada. O preço de cooptar o PP foi o Ministério das Cidades, importantíssimo agregador de políticas públicas fundamentais e estratégico do ponto de vista eleitoral. Antes de ser entregue ao PP, era comandado por Olivio Dutra, que montou uma equipe de primeira linha, mas que foi defenestrado pela política de coalizão a qualquer custo.
ResponderExcluirE vai ser lindo ver Serra, Quercia e Maluf de mãos dadas e braços levantados cantando o hino nacional e vomitando retórica moralista.
...e regorgitando escremento do drácula!
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