A aclamação do nome de Geraldo Alckmin para a disputa da prefeitura de São Paulo neste ano pelo diretório municipal do PSDB não representou nem de longe o fim das tensões entre os tucanos. Ao contrário, o clima bélico da reunião de ontem só colaborou para piorar as coisas e hoje a conversa nos bastidores do partido é justamente sobre... a criação de um novo partido, depois das eleições de outubro. Pelas conversas, a nova legenda seria criada pelo grupo de Alckmin, que, se vencer a batalha contra Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT), ganha de novo a estatura de presidenciável. Por outro lado, conforme apurou a repórter Patrícia Acioli para reportagem que o DCI publica amanhã, já há alckmistas defendendo a expulsão do PSDB dos tucanos que fizerem corpo mole ou ameaçarem constestar a decisão partidária judicialmente. Tudo somado, o clima está realmente pesado no PSDB, com a liderança do governador e presidenciável José Serra sendo desafiada em seu próprio estado. Contente mesmo deve estar a ex-prefeita Marta Suplicy, que assiste de camarote o acirramento da disputa entre os seus principais adversários.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Parece inclusive q o presidente Serra já sugeriu o nome para o partido do desafeto: PCP (Partido do Chuchu com Pimenta)
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