Pular para o conteúdo principal

Morre o ex-atacante italiano Paolo Rossi, carrasco do Brasil em 1982

Principal carrasco do Brasil na campanha da Copa do Mundo 1982, o ex-atacante italiano Paolo Rossi morreu nesta quarta-feira, 9, aos 64 anos. Ainda não há confirmação sobre as circunstâncias. A informação foi divulgada inicialmente pela emissora RAI e, posteriormente, confirmada pelos jornais Gazetta dello Sport e Corriere Dello Sport, registra a Veja desta semana, em curta e merecida homenagem. Continua a seguir.


Apelidado de Bambino D’Ouro, Rossi jogou somente em clubes italianos durante toda a carreira. Começou na Juventus, de Turim, e teve passagens por Como, Vicenza, Milan e Hellas Verona, onde encerrou a carreira.

O principal momento foi no mundial, em 1982, na Espanha, quando foi eleito o melhor jogador da competição e teve atuação decisiva contra o Brasil, marcando os três gols na vitória por 3 a 2 da Itália.

Rossi ainda ostenta a condição de maior artilheiro de sua seleção em Copas do Mundo, com nove gols, mesmo número de Christian Vieri e Roberto Baggio.

No início da década de 1980, quando atuava pelo Perugia, chegou a ser suspenso por três anos do futebol, acusado de envolvimento em um escândalo de manipulação de resultados. A pena foi reduzida para dois anos, o que garantiu a sua participação na Copa.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

Dica da semana: Nine Perfect Strangers, série

Joia no Prime traz drama perturbador que consagra Nicole Kidman  Dizer que o tempo não passou para Nicole Kidman seria tão leviano quanto irresponsável. E isso é bom. No charme (ainda fatal) de seus 54 anos, a australiana mostra que tem muita lenha para queimar e escancara o quanto as décadas de experiência lhe fizeram bem, principalmente para composição de personagens mais complexas e maduras. Nada de gatinhas vulneráveis. Ancorando a nova série Nine Perfect Strangers, disponível na Amazon Prime Video, a eterna suicide blonde de Hollywood – ok, vamos dividir o posto com Sharon Stone – empresta toda sua aura de diva para dar vida à mística Masha, uma espécie de guru dos novos tempos que desenvolveu uma técnica terapêutica polêmica, pouco acessível e para lá de exclusiva. Em um lúdico e misterioso retiro, a “Tranquillum House”, a exotérica propõe uma nova abordagem de tratamento para condições mentais e psicossociais manifestadas de diferentes formas em cada um dos nove estranhos, “...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...