O sinal amarelo deve ter acendido no QG de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo e candidato à reeleição pelo DEM. A pesquisa Datafolha divulgada agora pouco mostra Marta Suplicy (PT) com 37%, mesmo percentual do levantamento anterior, Geraldo Alckmin (PSDB) e Kassab empatados com 22%, Paulo Maluf caiu de 8% para 7% e Soninha caiu de 4% para 3%. Kassab deve estar preocupado porque Alckmin subiu 2 pontos, ao passo que ele mesmo, o prefeito, subiu um ponto. Em outras palavras, o tucano pode ter conseguido estancar a sangria – desde o início da campanha na televisão, Alckmin só fazia cair. Aparentemente, este movimento cessou. Se isto se deve ou não à mudança de rumo da campanha, com estilo bem mais agressivo e combativo, incluindo críticas a Kassab, só as futuras pesquisas vão dizer. A verdade é que o jogo estava muito fácil para Kassab, e Geraldo Alckmin pode ser muita coisa, mas burro, não é. Ao perceber que a sua estratégia de "Geraldinho paz e amor" não funcionava, foi à luta, mudou a equipe e tocou o barco. O palpite deste blog é que a disputa entre os dois se resolva nas urnas, por pequena margem de votos.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
"O palpite deste blog é que a disputa entre os dois se resolva nas urnas, por pequena margem de votos. "
ResponderExcluircomentário tucano esse hein !!??
chuta alguém ai pô.
Bom dia Luiz,
ResponderExcluirPra mim, o que aconteceu foi que Geraldo Alckmin chegou ao seu piso. quando tinha 32, isso incluia votos anti-PT que acabou migrando para o cabdidato do democratas. agora não, acho muito difícil Alckmin abaixar disso. Kassab não vai mais conseguir tirar votos do Tucano. Concordo com voc que a disputa vai ser decidida no final. Mas não vou "tucanar" igual a você (hehehe), e digo que Alckmin vai para o segundo turno.
Abraços.
Alckmin NÃO é burro? Vc está de brincadeira não é?
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