A TV Bandeirantes promove hoje o segundo debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo. A grande expectativa de todos os analistas políticos é sobre a performance do ex-governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, que desde o início da campanha só tem feito cair nas pesquisas. Apesar da baixa audiência, é uma boa chance para o tucano reagir e mostrar que está no jogo, ao contrário do que muitos acreditam. Se o programa ficar polarizado entre Marta Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM), aí de fato a vida de Geraldo vai ficar muito difícil. O grande problema do ex-governador é que ele terá, de uma forma ou de outra, que bater em Kassab para conter a subida do prefeito nas pesquisas e isto vai descontentar o governador José Serra (PSDB), já que a gestão de Gilberto Kassab é a continuidade da iniciada por Serra... Ou seja, para Alckmin a situação está parecida com a do velho ditado: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Kassab e Marta agradecem...
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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