Este blog está sendo injustamente qualificado de "tucano" pelo comentário anterior, em que vaticinava uma disputa acirrada e imprevisível entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) pela segunda vaga no segundo turno da capital paulista. Dois leitores cobram um palpite sobre quem se sairá vitorioso na disputa no campo conservador. Bem, este blog jamais "tucanará", vamos então à análise dos fatos e o palpite: se nessas duas últimas semanas que antecedem o pleito a campanha prosseguir com o tom atual, com Alckmin batendo forte em Kassab e o prefeito ignorando os ataques, o palpite do blog é que o candidato tucano supera o democrata e enfrentará Marta no dia 26 de outubro. O problema todo é que é improvável que Kassab não comece a reagir e também não é impossível que o governador José Serra chute o pau da barraca e anuncie o seu apoio a Kassab – neste caso o prefeito é que iria para a segunda fase da eleição. Tudo somado, é preciso acompanhar o desenrolar da campanha com uma lupa para perceber o movimento dos candidatos. Se a eleição fosse hoje, este blog diria que daria Alckmin. Dia 5 é outra história, Kassab pode perfeitamente recuperar terreno e bater o ex-governador. Mas vai ter que suar a camisa e reagir. Se ficar apanhando calado, como mulher de malandro, pode dar adeus para o sonho da reeleição.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
BOA LUIZ!!!
ResponderExcluirABRAÇOS...
A pergunta importante é: qual é mais difícil da Marta enfrentar? Para mim o Kassab é mais difícil.
ResponderExcluirJorge e amigos
ResponderExcluirAcho que o adversário mais difícil para Marta é Geraldo Alckmin.
O Geraldo, querendo ou não, tem boa aprovação em São Paulo, tem uma imagem boa com o eleitorado paulistano e a máquina do estado. Foi governador e tem o recall da campanha presidencial.
Kassab pode ser facilmente combatido por Marta, alegando destempero, relação com MAluf/Pitta, e fechador de puteiros. Este último, aliás, não é explorado na campanha, mas que se os marketeiros edversários forem espertos, fazem um email bem humorado e viralizam pela net.
Kassab, que será derrotado mais facilmente pela Marta, irá para o 2º turno, com 7.500 votos a mais do que o chuchu. Vai ser o mesmo resultado que propiciou a ida de Maluf e não do chuchu para o 2º turno de 2000 (0,14% do eleitorado da época), o que obviamente facilitou a eleição de Marta.
ResponderExcluirSempre acesso essa página, e fica aqui o meu protesto: ESSA NÃO É UMA PÁGINA TUCANA!!!!
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