O governador Cláudio Lembo já mostrou que não é um político comum. Apesar de ser filiado ao PFL, dá declarações que arrepiariam até o pessoal do PSTU, com a de que a culpa pela violência em São Paulo é da "elite branca". Agora, Lembo aprontou mais uma das suas: determinou o reajuste na tarifa do Metrô para R$ 2,30, bem menos do que queriam os assessores do governador eleito José Serra (PSDB). Com o reajuste menor, vai ficar para Serra fazer o acerto, no próximo ano. Aumentar a tarifa do transporte público é o tipo da coisa que qualquer governante detesta, e Lembo deixou este pequeno abacaxi para o seu sucessor descascar. De fato, está mesmo na hora do PSDB e PFL discutirem a relação e, talvez, porem fim em um casamento que já dura 12 anos.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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