Agora é oficial: o governador eleito José Serra (PSDB) nomeou para a secretaria do Trabalho o empresário Guilherme Afif Domingos (PFL). Afif foi candidato à presidência da República pelo PL, em 1989. Para quem era jovem demais na época ou esqueceu o jingle da campanha, tratava-se de uma melodia meio irritante, com o refrão "juntos chegaremos lá". Pela montagem do secretariado, já deu para sentir que Serra escolheu o PFL para tentar chegar lá em 2010. Resta saber se será junto com o PSDB ou se o governador paulista não acaba se mudando para o novo partido formado pelo PPS e outros nanicos, o MD (Movimento Democrático), como andam especulando por aí. Voltaremos ao assunto.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Inacritável o lúcido Afif se meter no ninho das cascavéis.
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