Agora é oficial: o governador eleito José Serra (PSDB) nomeou para a secretaria do Trabalho o empresário Guilherme Afif Domingos (PFL). Afif foi candidato à presidência da República pelo PL, em 1989. Para quem era jovem demais na época ou esqueceu o jingle da campanha, tratava-se de uma melodia meio irritante, com o refrão "juntos chegaremos lá". Pela montagem do secretariado, já deu para sentir que Serra escolheu o PFL para tentar chegar lá em 2010. Resta saber se será junto com o PSDB ou se o governador paulista não acaba se mudando para o novo partido formado pelo PPS e outros nanicos, o MD (Movimento Democrático), como andam especulando por aí. Voltaremos ao assunto.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Inacritável o lúcido Afif se meter no ninho das cascavéis.
ResponderExcluir