Se há algo que ninguém mais aguenta ouvir falar é do caso do dossiê Vedoin. Os depoimentos, na CPI dos Sanguessugas, dos petistas aloprados e do tucano Abel Pereira, o amigo do ex-ministro Barjas Negri, pouco ou nada acrescentaram ao que já se sabia. A sensação que se tem ouvindo os personagens ou lendo as matérias sobre assunto é a mesma de assistir de novo um filme enfadonho: impossível não se impacientar duplamente - pela chatice do enredo e por já o conhecermos.
A pergunta alquimista – "de onde veio o dinheiro" – possivelmente jamais será respondida a contento, não por incompetência da polícia, mas porque o rastreamento é muito mais difícil do que se imagina. E tirando uma eventual ilegalidade na origem do dinheiro, não há o que investigar, porque crime não houve: não é proibido comprar dossiês, mas nem isto ocorreu, pois a Polícia Federal impediu a concretização do negócio. Os políticos do PFL e PSDB gostam muito de falar sobre o caso, mas ninguém esclarece do que estão sendo acusados os "aloprados". Ao fim e ao cabo, como não há do que acusá-los, a história vai acabar em alguma gaveta, depois do esperneio dessa gente ética do PFL e do PSDB. Mas o distinto público vai agradecer quando assuntos relevantes voltarem ao debate.
A pergunta alquimista – "de onde veio o dinheiro" – possivelmente jamais será respondida a contento, não por incompetência da polícia, mas porque o rastreamento é muito mais difícil do que se imagina. E tirando uma eventual ilegalidade na origem do dinheiro, não há o que investigar, porque crime não houve: não é proibido comprar dossiês, mas nem isto ocorreu, pois a Polícia Federal impediu a concretização do negócio. Os políticos do PFL e PSDB gostam muito de falar sobre o caso, mas ninguém esclarece do que estão sendo acusados os "aloprados". Ao fim e ao cabo, como não há do que acusá-los, a história vai acabar em alguma gaveta, depois do esperneio dessa gente ética do PFL e do PSDB. Mas o distinto público vai agradecer quando assuntos relevantes voltarem ao debate.
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