O Brasil está para esta crise internacional como o maluco que tomou três ácidos sem sentir coisa alguma. O sujeito começa a se perguntar: será que não bateu? Bem, pode ser que o produto estivesse vencido, mas também pode ser que a coisa termine numa bad trip daquelas... É evidente que as coisas não andam nada bem no cenário econômico internacional, mas até agora, "não bateu" por aqui. Vai bater? Só Deus sabe, os economistas é que não conseguem responder a esta questão, até pelo ineditismo da crise. Uma coisa é certa: se o Brasil sair incólume ou for pouco afetado, será a prova definitiva de que o presidente Lula nasceu com aquilo virado para a lua.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
O crescimento econômico do Brasil é devido principalmente à dsitribuição de renda e ao conseqüente aumento do consumo interno.
ResponderExcluirHá apenas duas vias pelas quais a crise internacional poderia afetar o Brasil:
1- diminuição do valor das commodities, que já está acontecendo devido à recessão nos EUA, europa e Japão. No entanto, China continua uma incógnita e sinceramente duvido que o governo chinês esteja disposto a permitir que o crescimento fique abaixo de 10% ao ano. Além disso, como o crescimento que está ocorrendo é devido principalmente a fatores internos, a diminuição das exportações devido à recessão mundial deve afetar mais levemente nosso crescimento.
2- quebradeira geral dos bancos daqui. Não vai acontecer. O Brasil não desregulamentou o sistema financeiro, enquanto EUA e Inglaterra sim. A conseqüência é que os bancos brasileiros não puderam investir em derivativos, que agora estão micando.
A conclusão é que, se a crise chegar, chegará leve. Baixará o crescimento do patamar acima de 5% para 3 a 4%.
No entanto, um bom keynesiano deveria ficar atento que o governo deve aumentar os gastos como uma política anticíclica. Bastaria pisar o pé no acelerador do PAC.