A pesquisa divulgada hoje na Folha de S. Paulo na qual o instituto do jornal verificou o crescimento da rejeição ao governo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), é mais uma boa notícia para o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). A cada dia que passa fica mais difícil para o tucano evitar a disputa eleitoral no ano que vem, tamanhas são as chances de sucesso, tanto contra a ministra Marta Suplicy (PT) quanto contra o prefeito Kassab. Com Alckmin na disputa, perde o governador José Serra, partidário de uma aliança em torno de Kassab, e cordial inimigo de Alckmin no PSDB. No fundo, vai ser interessante acompanhar a campanha eleitoral do ano que vem se Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab de fato se enfrentarem, o que está se tornando o cenário mais provável. Ainda mais porque o eleitorado de esquerda da capital certamente procurará um candidato alternativo, é difícil imaginar um segundo turno entre dois conservadores, o que deve trazer ainda mais emoção à disputa.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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