As orelhas do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), devem ter ardido quando ele leu – e certamente leu, embora provavelmente venha a negar – a revista Época desta semana. Trata-se de uma edição especial, dedicada aos 100 brasileiros que "mais fazem acontecer", com pequenos perfis sobre cada um deles, sempre escritos por outra personalidade de relevo. Não, Serra não ficou de fora – seu perfil foi escrito pelo fiel Gilberto Kassab (DEM), que foi eleito vice-prefeito na chapa do atual governador paulista e ganhou, de mão beijada, três anos de mandato à frente da prefeitura de São Paulo. Kassab faz o que dele se espera e praticamente lança a candidatura de Serra à presidência da República, mostrando que os dois estão jogando bem juntos.
O que fez arder as orelhas do governador, porém, foi o perfil do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, escrito pelo ex-governador Geraldo Alckmin. Se para bom entendedor, meia palavra basta, o texto de Alckmin é praticamente a formalização de uma aliança com o governador mineiro com vistas às mesmas eleições presidenciais de 2010. Só que a vaga para concorrer à sucessão de Lula em 2010 é uma só...
Neste momento, é bom que se diga, ninguém no ninho tucano vai revelar ao distinto público a quantas anda a guerra interna no partido, mas a cada dia fica mais claro que as pretensões imperialistas de José Serra poderão, sim, esbarrar em nomes como os de Alckmin, Aécio e Tasso Jereissati, para falar apenas em tucanos de bico longo. Afinal, a disputa está só começando e o primeiro capítulo será jogado no ano que vem, nas eleições municipais Brasil afora.
O que fez arder as orelhas do governador, porém, foi o perfil do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, escrito pelo ex-governador Geraldo Alckmin. Se para bom entendedor, meia palavra basta, o texto de Alckmin é praticamente a formalização de uma aliança com o governador mineiro com vistas às mesmas eleições presidenciais de 2010. Só que a vaga para concorrer à sucessão de Lula em 2010 é uma só...
Neste momento, é bom que se diga, ninguém no ninho tucano vai revelar ao distinto público a quantas anda a guerra interna no partido, mas a cada dia fica mais claro que as pretensões imperialistas de José Serra poderão, sim, esbarrar em nomes como os de Alckmin, Aécio e Tasso Jereissati, para falar apenas em tucanos de bico longo. Afinal, a disputa está só começando e o primeiro capítulo será jogado no ano que vem, nas eleições municipais Brasil afora.
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