A reportagem abaixo, da Folha Online, revela o grande trunfo das candidaturas governistas na eleição presidencial de 2010 e também a principal dificuldade da oposição neste mesmo pleito. Ao que tudo indica e se nenhum novo cataclisma acontecer, o próximo ano será de forte crescimento econômico no Brasil. Já tem analista falando em uma taxa de 7%, o que seria espetacular. Mesmo uma taxa de 4% já seria absurdamente boa, tendo em vista o que está acontecendo nos países vizinhos, na Europa e nos Estados Unidos. Com a economia bombando, vai ser muito difícil para José Serra e seus miquinhos amestrados conseguirem articular um discurso de teor oposicionista contra a gestão Lula. No frigir dos ovos, o único discurso possível para Serra será, de novo, o neoudenismo que caracterizou a campanha de Alckmin em 2006. Ou a campanha amorfa que o levou ao Palácio dos Bandeirantes, embora qualquer estudante de ciência política saiba que não dá para comparar uma eleição presidencial com uma regional. Ou seja, só resta mesmo a Serra torcer para que outro terremoto atinja a economia norte-americana e arrase de verdade os fundamentos do crescimento brasileiro, que são hoje mais sólidos do que nunca. Eu que restou à oposição: torcer pelo “quanto pior, melhor”.
Investimento deve crescer com mais força em 2010, diz CNI
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
O gerente-executivo de Política Econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria) disse nesta quarta-feira que os níveis de investimento da indústria deverão voltar a crescer com mais força em 2010. Segundo ele, ainda há ociosidade no parque industrial brasileiro, o que deve fazer com que os investimentos sejam maiores apenas no próximo ano.
"Do ponto de vista da política econômica, evidentemente, o desejo é que [o investimento] apareça. Agora eles vão surgir setor a setor, dependendo das condições de cada um", afirmou.
No mês passado, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, cobrou dos empresários que voltem a investir.
Segundo dados divulgados hoje pela CNI, a utilização da capacidade instalada em agosto ficou em 80,1%, contra 79,9% em julho. No ano passado, o parque industrial brasileiro utilizava 82,7% de sua capacidade em agosto.
Horas trabalhadas
Branco chamou a atenção para o fato de o número de horas trabalhadas ainda não ter alcançado a mesma recuperação apresentada pelos níveis de emprego. Em agosto, o número de horas trabalhadas caiu 0,2% em relação a julho e 9,9% em relação ao mesmo mês de 2008.
Já o emprego industrial cresceu 0,7%, continuando em queda (3,6%) na comparação anual.
"Os indicadores de horas trabalhadas não mostram ainda recuperação. É um dado que precisa ser mais bem avaliado, talvez seja reflexo do ajuste no mercado de trabalho por parte das empresas, que buscaram ser mais eficientes por conta da crise", completou.
Investimento deve crescer com mais força em 2010, diz CNI
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
O gerente-executivo de Política Econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria) disse nesta quarta-feira que os níveis de investimento da indústria deverão voltar a crescer com mais força em 2010. Segundo ele, ainda há ociosidade no parque industrial brasileiro, o que deve fazer com que os investimentos sejam maiores apenas no próximo ano.
"Do ponto de vista da política econômica, evidentemente, o desejo é que [o investimento] apareça. Agora eles vão surgir setor a setor, dependendo das condições de cada um", afirmou.
No mês passado, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, cobrou dos empresários que voltem a investir.
Segundo dados divulgados hoje pela CNI, a utilização da capacidade instalada em agosto ficou em 80,1%, contra 79,9% em julho. No ano passado, o parque industrial brasileiro utilizava 82,7% de sua capacidade em agosto.
Horas trabalhadas
Branco chamou a atenção para o fato de o número de horas trabalhadas ainda não ter alcançado a mesma recuperação apresentada pelos níveis de emprego. Em agosto, o número de horas trabalhadas caiu 0,2% em relação a julho e 9,9% em relação ao mesmo mês de 2008.
Já o emprego industrial cresceu 0,7%, continuando em queda (3,6%) na comparação anual.
"Os indicadores de horas trabalhadas não mostram ainda recuperação. É um dado que precisa ser mais bem avaliado, talvez seja reflexo do ajuste no mercado de trabalho por parte das empresas, que buscaram ser mais eficientes por conta da crise", completou.
é briga de gnt grande.rs
ResponderExcluirmeu interesse nisso tudo é que se invista mais. que o mercado se amplie cada vez mais, dando mais oportunidades para as pessoas.
e finalmente, que o mercado publicitario lucre com tudo isso.
Primeiro, imagino que por candidaturas governistas se fale, em ordem alfabética apenas, de Ciro e Dilma. Segundo, que a premissa do raciocínio seja o de que haverá uma eleição plebiscitária, do tipo Lula versus o anti-Lula. O que não consigo entender é o fundamento deste raciocínio, uma vez que nada garante que haverá duas candidaturas governistas, especialmente se a segunda proposição tiver possibilidade de se confirmar. E, quanto à eleição plebiscitária, também nã consigo entender no que se fundamenta, com alguma consistência, já que a única coisa que identifico é um indício de desejo do Presidente de que este plebiscito eleitoral aconteça, desejo que também parece ser o de parte da mídia. Meros desejos, entretanto. Considero haver uma probabilidade maior de que o povo pense e não se contente com uma mera disputa por melhor gerência de "tudo o que está aí"; talvez o povo ache importante encontrar quem melhor esteja preparado para encarar o desafio de um desenvolvimento sustentável, já que este parece ser o mais importante para a sobrevivência dos terráqueos e, parece, brasileiros fazem parte do planeta Terra...
ResponderExcluirMarcos Peixoto Mello Gonçalves
O "quanto pior, melhor" já acabou. Agora, só restam esquemas barra pesada para desmoralizar o governo, coisa de quadrilha, como CPI da petrobrás, fraude do Enem etc.
ResponderExcluirO Serra, pra sua felicidade, está tonto que nem cego em tiroteio tentando encontrar "pelo em ovo" para conseguir criticar a atual política econômica do governo. Mas acho que no Brasil, tratando-se de eleições, o que conta é o marketing. Resumindo: na atual circunstância, com Lula querendo apoiar uma pessoa que nunca foi candidata a nada, com Serra desejando ardentemente ser presidente e com a Marina comendo pelas beiradas, quem tiver o melhor marketeiro, leva! Simples assim! Lula pode apoiar até um girafa que nada muda nesse sentido. Dilma tem uma taxa de rejeição absurda!
ResponderExcluirLula apoiar uma girafa não conseguirá nada mesmo. Agora se apoiar a Dilma, quem viver verá. Taxa de rejeição absurda? Pesquisas feitas em casa ou com a turminha não valem! Vamos pro voto e veremos quem está com a razão. Se a Dilma é tão fraquinha assim, por que tanto medo dela por parte da oposição?
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