O que vai abaixo é mais uma colaboração do craque Jorge Rodini, diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, sobre as recentes e polêmicas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na íntegra, o comentário de Rodini:
O presidente Lula pode não ser intelectual, pode não gostar de ler, pode não ter formação universitária. Mas não podemos deixar de reconhecer sua grande empatia com a maioria do povo brasileiro. Que também não é nada disso.
A classe média, em dia de jogo de futebol, usa expressões chulas o tempo todo. Nós, brasileiros de qualquer segmento social, adoramos xingar qualquer motorista trapalhão no trânsito, qualquer juiz de futebol bem ou mal intencionado ou até mesmo ex-presidente com aquilo roxo.
Mas tem ocasião e tem ocasião. Tem que ter intimidade com quem ouve. Tem que respeitar o rigor do cargo. Tem que proteger as crianças.
Lula tem a maior aprovação popular (70% de conceito ótimo e bom na última pesquisa Datafolha) da história. Os brasileiros, mesmo os que tem simpatia pelo PSDB, avaliam positivamente o presidente. Já chamou a crise de "marolinha" e, mesmo assim, consegue se aninhar nos braços esplêndidos do povo. Está na hora de Lula virar estadista. Passou da hora.
A expressão "sifu" é entendida por qualquer criança com 4 anos. É aí que está o problema. Criança não entende de crise, de demissões, de ajuda federal ao empresariado, de CPI manipulada, de empréstimos da CEF para Petrobrás, de "subprime".
O ex-presidente Collor também era mestre no "improviso". Lula, ao usar expressões, digamos, populares, aproxima-se do sentimento dos brasileiros. Não é tão improvisado assim. Faz parte da estratégia. O problema é que seu próprio povo está percebendo que já "sifu".
O presidente Lula pode não ser intelectual, pode não gostar de ler, pode não ter formação universitária. Mas não podemos deixar de reconhecer sua grande empatia com a maioria do povo brasileiro. Que também não é nada disso.
A classe média, em dia de jogo de futebol, usa expressões chulas o tempo todo. Nós, brasileiros de qualquer segmento social, adoramos xingar qualquer motorista trapalhão no trânsito, qualquer juiz de futebol bem ou mal intencionado ou até mesmo ex-presidente com aquilo roxo.
Mas tem ocasião e tem ocasião. Tem que ter intimidade com quem ouve. Tem que respeitar o rigor do cargo. Tem que proteger as crianças.
Lula tem a maior aprovação popular (70% de conceito ótimo e bom na última pesquisa Datafolha) da história. Os brasileiros, mesmo os que tem simpatia pelo PSDB, avaliam positivamente o presidente. Já chamou a crise de "marolinha" e, mesmo assim, consegue se aninhar nos braços esplêndidos do povo. Está na hora de Lula virar estadista. Passou da hora.
A expressão "sifu" é entendida por qualquer criança com 4 anos. É aí que está o problema. Criança não entende de crise, de demissões, de ajuda federal ao empresariado, de CPI manipulada, de empréstimos da CEF para Petrobrás, de "subprime".
O ex-presidente Collor também era mestre no "improviso". Lula, ao usar expressões, digamos, populares, aproxima-se do sentimento dos brasileiros. Não é tão improvisado assim. Faz parte da estratégia. O problema é que seu próprio povo está percebendo que já "sifu".
Bem que você queria esse final, né?
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